As empresas que concorrem com a Google, e outras partes interessadas, têm um mês para avaliar a proposta da gigante da Internet e enviar os seus comentários a Bruxelas.

Num comunicado, a CE refere que irá ter em conta estes comentários quando analisar as propostas de compromisso da gigante das buscas, que por sua vez tenta evitar nova multa por abuso de posição dominante.

As propostas da Google terão sido entregues ao executivo europeu em janeiro deste ano, na tentativa de evitar uma sanção do organismo relativamente à investigação que decorre há dois anos, relativa aos resultados do motor de busca.

Propostas para cumprir em cinco anos

No prazo de cinco anos, a Google propõe, em primeiro lugar, começar a etiquetar e diferenciar visualmente os links promocionais que apresenta nos resultados de pesquisa, assim como apresentar links de três serviços de busca concorrentes.

Em segundo lugar, oferece aos sites a possibilidade de optarem por não aparecerem nos seus serviços especializados de busca, mas assegurando que escolha não afeta a disponibilização nos resultados gerais de determinada pesquisa.

Neste sentido, propõe também aos sites especializados na pesquisa de produtos ou localizada a possibilidade de marcarem as categorias de informação que não pretendem ver indexadas ou usadas pela Google.

Os editores de jornais terão um mecanismo que lhes vai permitir controlar página a página os conteúdos mostrados no Google News.

Na terceira proposta, a empresa norte-americana compromete-se a não incluir mais obrigações escritas ou não escritas nos acordos com as editoras para que incluam anúncios exclusivos de busca da Google.

Por último, compromete-se a não impor mais restrições que impeçam os anunciantes de gerirem campanhas de publicidade noutras plataformas de publicidade concorrentes.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico