A Vodafone Portugal teve receitas de 215 milhões de libras no segundo trimestre fiscal de 2012, que terminou a 30 de setembro, resultado que é igual ao das receitas registadas no primeiro trimestre fiscal do ano. Em igual período de 2011 as receitas tinham sido de 257 milhões de libras, o que representa uma queda de 42 milhões de libras no espaço de um ano.

A receita média mensal por cliente (ARPU) no segundo trimestre fiscal foi de 13,8 euros, um aumento de 20 cêntimos relativamente ao trimestre anterior. O ARPU foi de 8,9 euros nos utilizadores com tarifário pré-pago, subindo de 8,7 euros registados no primeiro trimestre, e de 36,4 euros por utilizador com tarifários pós-pagos, uma subida relativamente aos 35,2 euros dos três meses anteriores.

A 30 de setembro a Vodafone registava 6,26 milhões de clientes em Portugal, 82,4% dos quais estavam vinculados a tarifários pré-pagos. Em todo o mundo o número de clientes da Vodafone ultrapassa os 407 milhões.

Olhando para os primeiros seis meses fiscais de 2012, entre abril e setembro, as receitas da Vodafone Portugal foram de 479 milhões de libras, menos 81 milhões de libras do que em igual período de 2011. O EBITDA (ganhos sem dedução de juros, impostos, depreciações ou amortizações) fixou-se nos 191 milhões de libras, o que representa uma queda de 59 milhões de libras no espaço de um ano.

As perdas da Vodafone estendem-se aos mercados dos países do sul da Europa, com destaque para Espanha e Itália onde as perdas foram superiores a cem e duzentos milhões de libras respetivamente. A Vodafone justifica os resultados nestes países com a difícil situação económica que os países estão a atravessar.

A nível global o grupo Vodafone teve receitas de 11,01 mil milhões de libras, um valor que representa um aumento de 200 milhões de libras nas receitas totais em comparação com o primeiro trimestre fiscal de 2012.

Nota de redação: Os resultados da Vodafone Portugal são apresentados em libras para respeitar os valores reais registados pela empresa à data, indicadores que uma conversão às taxas atuais do euro podia não refletir. Foi corrigida uma gralha.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico