
A Panasonic vai despedir milhares de trabalhadores nos próximos dois anos, como parte de um plano de reorganização para recolocar a empresa nos níveis de lucro mantidos antes da "crise económica", revelou hoje a companhia.
A intenção foi avançada pelo presidente da gigante japonesa, que pretende reduzir o número de postos de trabalho em "pelo menos 4,6 por cento, para os 350.000", até Março de 2013, relata a Bloomberg. Segundo as contas da agência, o número de despedimentos situar-se-á nos 17 mil, atendendo aos 366.937 funcionários que a empresa tinha no final do último mês.
Os números avançados pela agência não reúnem, no entanto, o consenso de todos os meios de comunicação internacionais. A Reuters, por exemplo, avança um total de 40.000 trabalhadores a serem dispensados, citando "uma fonte".
Fumio Ohtsubo adiantou que a reorganização da companhia vai aumentar em 66 mil milhões de ienes (546 milhões de euros) os ganhos e aumentar a margem operacional em, pelo menos, 5 por cento - o mesmo nível com que contava em 2008.
Um dos objectivos é transformar a especialista em ecrãs plasma numa líder também no fabrico de paneis solares e baterias recarregáveis, numa altura em que enfrenta cada vez mais concorrência no mercado de TVs. Recorde-se que a empresa investiu, o ano passado, na aquisição integral da Sanyo e a Panasonic Electric Works Co, para reforçar os seus negócios na área da energia.
Esta será a segunda reestruturação desde que começou a "crise financeira". A companhia tinha já cortado 29.000 postos de trabalho e 200 mil milhões de ienes (1,7 mil milhões de euros) em custos.
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