Os três candidatos portugueses aos prémios europeus do e-Gov, a anunciar hoje ao final da tarde, estão com os restantes 49 candidatos na área de exposição da 4ª Conferência Ministerial sobre o tema, mostrando os resultados das suas iniciativas.



O projecto eGaianima nasceu para ajudar a implementar o Programa de Generalização das Actividades de Enriquecimento Curricular, introduzido no ano passado para o 1º ciclo do ensino básico.



A plataforma permite gerir de forma electrónica e automatizada todo o programa, desde a candidatura de docentes até ao controlo dos sumários das aulas, controlo de assiduidades e alocação de professores a actividades, escolas e turmas.



Desenvolvida em colaboração com um parceiro, a GFI, a plataforma entra agora no seu segundo ano de actividade para abranger 103 escolas, 430 professores e cerca de 10.400 alunos, explicou ao TeK Henrique Necho, da empresa municipal Gaianima.



No primeiro ano de actividade desta plataforma, que envolve professores, pais e alunos Henrique Necho garante que o balanço foi positivo mas sublinha que o potencial do eGAIAnima para cobrir novas áreas, como o elearning por exemplo. A GFI por seu lado já prepara a comercialização da solução tecnológica junto de outras escolas.



Outro projecto concorrente é do Instituto Nacional de Propriedade Industrial e engloba um conjunto de iniciativas coordenadas por este organismos e que têm vindo a ser implementadas de forma gradual. O acesso online gratuito a toda a base de dados nacional de propriedade intelectual é uma das áreas cobertas, assim como a realização de um vasto leque de actos de gestão de propriedade intelectual. A partir de segunda-feira será também possível usar a plataforma online para iniciar o pedido de registo de patentes.



O projecto Évora Digital é outro dos representantes nacionais reunindo também neste caso um conjunto de iniciativas que cobrem várias áreas de actividade. Além da digitalização de serviços públicos locais, esta materialização do programa Cidades e Regiões Digitais reforçou as áreas de informação digital para o turismo, a rede Wi-Fi disponível no concelho e a presença dos postos móveis de acesso à Internet.




Cristina A. Ferreira



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