A Deloitte anuncia hoje o ranking Technology Fast 500 EMEA, uma análise onde se incluem as empresas tecnológicas públicas e privadas da zona EMEA com receitas superiores a 50 mil euros no primeiro ano.
As tendências observadas no estudo elaborado pelo Global Technology, Media & Telecommunications Practice da Deloitte mostram a que nos últimos cinco anos foram vários os países a apresentarem um rápido desenvolvimento tecnológico. É o caso de Israel que conta com as empresas Voltaire, Celltick Technologies e Runcom Technologies nos três primeiros lugares do top.
Os restantes postos foram atribuídos à TomTom International e à Bybox Holdings. Nos últimos cinco anos estas empresas apresentaram taxas de crescimento que variaram entre os 15 272 por cento (Bybox) e os 50 612 por cento (Voltaire).
Quanto a empresas portuguesas, as únicas três a aparecerem no ranking da Deloitte são a Vida é Bela/Maritz Marketing que, com um crescimento sustentado de 3013,33 por cento nos últimos cinco anos conseguiu fixar-se no 46º lugar. Segue-se depois a Vortal, no 210º lugar e a MULTICERT no 238º. Estas duas empresas observaram, respectivamente, um crescimento de 838,94 e de 550,54 por cento.
A Deloitte indica que o Reino Unido é o país que conta com maior número de empresas no ranking (91) seguido da França que inclui 68 empresas no top 500 da consultora.
A média de crescimento de receitas de todas as empresas nos últimos cinco anos fixou-se nos 1443 por cento, o que representa o valor mais elevado desde 2000, altura em que a Deloitte iniciou este estudo.
As tendências mostram que no sector tecnológico é o segmento dedicado ao software o que mais se destaca: 200 empresas em 500 contabilizadas. Por outro lado, apurou-se que o nível de crescimento na região EMEA tem sido positivo, ao invés do que se verifica no North American Fast 500, onde as taxas médias de crescimento em cinco anos têm vindo a decrescer desde 2001, entre 6,772 por cento em 2002 e 1,823 por cento este ano.
A Visão dos CEOs
Paralelamente, a consultora publica o Technology Fast 500 EMEA CEO Survey, onde mostra as tendências do negócio, estatísticas das empresas vencedoras e visão dos CEOs do sector tecnológico.
Nesta análise apurou-se que, apesar da situação económica mundial não ser favorável, os responsáveis das empresas mantêm-se optimistas (79,5 por cento) e acreditam que obterão "taxas de crescimento similares nos próximos dois anos".
Outra conclusão prende-se com o offshoring das principais funções nas empresas: "actualmente, 13,4 por cento das empresas têm mais de 15 por cento dos seus recursos humanos noutros países, percentagem que os CEO prevêem que possa subir para 46,6 por cento nos próximos 5 anos", frisa o relatório da Deloitte.
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