A Reditus está a ultimar procedimentos para arrancar com um Centro de Serviços que será o quinto da empresa em Portugal. O novo Centro vai localizar-se no interior do país e prestar serviços de BPO. Conta com um investimento de 1 milhão de euros e dará emprego a 350 pessoas, metas definidas a 5 anos.

Frederico Moreira Rato, presidente do Grupo não quis revelar ainda a localização do Centro, mas aponta o arranque de funcionamento para o último trimestre deste ano.

Na conferência de imprensa de apresentação de resultados o presidente também falou sobre a proposta de aquisição de uma posição maioritária na Tecnidata para dizer que em breve espera resultados das negociações. Para já não está definido o modelo de operação nem é claro se o negócio incluirá todo o Grupo, embora a Reditus admita já um aumento de capital para cobrir a operação.

Número de 2006 indicam que uma fusão entre as duas tecnológicas criaria uma companhia com uma facturação de 70 milhões de euros, adiantou Frederico Moreira Rato.

O responsável admitiu que, além da Tecnidata, a Reditus tem estudado outros Dossiers, e que dai poderão resultar novas propostas de aquisição a empresas portuguesas.

O BPO, o IT Consulting e o outsourcing de infra-estruturas são as três principais áreas de foco da empresa que para 2008 prepara também a abertura de uma software factory em parceria com a OutSystems.

Mais de 80 por cento do volume de negócios da Reditus está relacionado com a prestação de serviços de outsourcing. Nesta área um dos objectivos da empresa é reforçar a componente internacional, quer acompanhando a internacionalização de clientes, quer prestando serviços para empresas estrangeiras a partir de Portugal. Os serviços da Reditus nesta área dirigem-se sobretudo à Banca, Seguros e Telecomunicações.

Em 2007 a Reditus teve um volume de negócios de 32,2 milhões de euros,l num crescimento de 25 por cento. O EBITDA fixou-se nos 4,2 milhões de euros, melhorando 37 por cento e os resultados líquidos foram de 452 mil euros. Em 2008 a empresa, que angaria 20 por cento so seu volume de negócios fora de Portugal, quer manter um crescimento de dois dígitos.

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