A Estratégia vai chegar ao terreno através de quatro projetos-piloto, que abrangem as comunidades intermunicipais de Alto Tâmega, Oeste, Região de Leiria e Viseu Dão Lafões.
Prevê a reorganização da rede dos serviços públicos de atendimento, sustentada em três pilares: integração dos serviços em Lojas do Cidadão, reorganização dos back offices e rede complementar dos Espaços do Cidadão.
Para apoiar as alterações na rede de espaços físicos vão ser criados serviços de mobilidade: o transporte a pedido do (Portugal Porta a Porta) e os Espaços do Cidadão Móveis.
Preconiza esta estratégia, que seja feita uma integração efetiva dos diferentes serviços setoriais da administração central; que exista uma concentração de locais de atendimento em espaços partilhados com entidades locais, como autarquias e associações; e a digitalização dos serviços públicos.
A coordenação estratégica do programa fica a cargo de Pedro Dias, apoiado por Gonçalo Caseiro, vice-coordenador da estratégia.
Na análise que preparou o programa, aprovado em Conselho de Ministros a 31 de julho, foi apurado que existem 13 mil locais de atendimento para serviços públicos. Destes, cerca de dois mil são relevantes para o campo de ação da estratégia.
No seu conjunto têm um custo anual de manutenção (contabilizando funcionamento, pessoal, entre outros) de 800 milhões de euros. O plano deve permitir poupanças anuais entre os 72 a 127 milhões de euros.
Em março o Governo tinha já aprovado em Conselho de Ministros a criação de mil novos Espaços do Cidadão e apresentado uma estratégia para a digitalização total dos serviços da Administração Pública até 2020.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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