São 762 os internautas desta vez visados na última ronda de acções em tribunal movidas pela Recording Industry Association of America (RIAA), entre eles estudantes de 26 escolas e universidades, que usavam as infra-estruturas disponibilizadas para as trocas ilegais.



Os processos contra os estudantes foram uma espécie de aviso aos estudantes de que o download não autorizado tem consequências e que existem actualmente alternativas legais, indica Cary Sherman, presidente da RIAA em comunicado. "Queremos que os fãs possam usufruir da música online, mas de uma forma compensatória para todos os que contribuem para a criar".



A actual investida eleva para mais de 5.000 o número total de processos contra utilizadores individuais acusados da distribuição ilegal de ficheiros de música em redes peer-to-peer durante o último ano.



A representante da indústria discográfica norte-americana desconhece ainda a identidade dos visados, sabendo apenas os endereços numéricos dos computadores utilizados, já que, normalmente, o nome dos suspeitos só pode ser revelado pelos fornecedores de acesso à Internet por ordem do tribunal, durante o processo.



Além dos anónimos acusados, a RIAA denunciou ainda 68 indivíduos cujas identidades haviam sido entretanto conhecidas e com os quais se chegou a acordo extra-judicial.



As denúncias surgiram na altura em que nos Estados Unidos se intensifica a discussão em redor da introdução de alterações às leis actuais que penalizem as empresas que promovem a troca ilegal de música.



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