O SAS Portugal terminou 2006 com um volume de negócios na ordem dos 9,12 milhões de euros, um valor que lhe permitiu crescer 28 por cento face ao ano anterior. A área de software foi a que teve maior participação nos resultados finais, totalizando 7,26 milhões de euros, enquanto que a área de serviços perfez 1,86 milhões de euros, mais 40 por cento que em 2005.



A Banca e os Serviços Financeiros foi o sector do mercado com maior peso no volume de negócios da empresa (58 por cento), seguido dos Seguros (21 por cento), Telecomunicações (8 por cento) e Sector Público (4 por cento).



Todos os objectivos traçados pelo SAS Portugal no início do ano foram cumpridos, à excepção da implantação da plataforma de BI nas PMEs. Em causa estão os custos associados à adopção destas soluções que muitas vezes não podem ser suportados pelas empresas de menor dimensão. Mesmo assim, este será um sector onde vai continuar a existir uma forte aposta do SAS que já tem "uma equipa a trabalhar neste mercado, pronta para responder a toda a oferta nesta área", afirmou Álvaro Faria, director-geral da empresa.



As novas vendas junto da base instalada de clientes foi um dos factores que causou impacto nos resultados de 2006. Empresas como a Unicre, Millennium BCP, Santander Totta, AXA Portugal, Liberty e outros, decidiram, em 2006, manter a aposta na SAS aumentando o seu investimento.



Os números do ano passado foram também marcados pela entrada de novos clientes para soluções como a Enterprise Intelligent Platform, Risco de Crédito, ALM, Customer Intelligence e Activity Based Managment, entre os quais, a ANACOM, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, a Espírito Santo Activos Financeiros, o Montepio, o Observatório da Ciência e do Ensino Superior e a PT-Pro.



O aumento da carteira de clientes é justificado pelo SAS como um reflexo das exigências do actual mercado empresarial, que levam as organizações a adoptar soluções que minimizem as incertezas na tomada de decisões e a estabelecer estratégias mais seguras e com maior probabilidade de sucesso.



A nível interno a empresa cresceu 13 por cento face a 2005, contando actualmente com 59 colaboradores. Para este ano, o SAS pretende manter o crescimento ao nível de colaboradores, dadas as necessidades sentidas no mercado, e obter um volume de negócios de 10 milhões de euros. Apesar do crescimento sentido na área de serviços, em 2006, a área de software continuará a ser dominante nos resultados da empresa.



Em 2007 a estratégia do SAS para o mercado nacional será pautada pelos valores que regem a empresa desde o início da sua actividade, diz Álvaro Faria. Neste sentido, as operações estarão focalizadas para a consolidação da oferta associada à gestão de risco, de desempenho, de clientes e da plataforma tecnológica de BI, mantendo como base, as necessidades de cada sector, assegura o responsável.



Resta salientar que em 2006 o SAS Internacional cresceu 12 por cento fixando o seu volume de negócios nos 1,9 mil milhões de dólares. No ano passado, a empresa investiu 24 por cento das receitas obtidas a nível mundial em Investigação e Desenvolvimento, dando continuidade à sua estratégia de alguns anos.

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