São seis as empresas portuguesas que este ano participam "por conta própria" em mais uma edição da CeBIT. IPBrick, NewVision, Inforlândia, Softi9 e Aveidigital repetem experiências anteriores, enquanto a Construlink marca presença na feira de Hannover pela primeira vez.



Os resultados obtidos parecem continuar a justificar o esforço de investimento naquele que é considerado o maior evento europeu do género para a área das Tecnologias da Informação e da Comunicação, encarado pelas empresas participantes como uma plataforma de aproximação das fabricantes aos distribuidores e clientes.



"A CeBIT é para nós a feira internacional onde se ainda consegue encontrar mais contactos provenientes de vários países. E portanto continua a ser a feira por excelência para encontrarmos parceiros nas diversas áreas onde actuamos, e isto em várias latitudes e longitudes", justificou Raul Oliveira, da IPBrick ao TeK, numa altura em que a empresa participa pela sexta vez no evento, "sempre presentes com um stand próprio".



A razão das participações a solo está apenas relacionada com a estratégia de participação nas feiras da marca IPBrick. "Acreditamos que a marca fica muito mais na retina dos visitantes se o stand e a imagem de marca forem coerentes. Em stands colectivos as marcas individuais perdem-se completamente em favor do grupo ou país, quando um dos principais objectivos de participar numa feira é aumentar o reconhecimento de marca", considera Raul Oliveira.



Longe da experiência da IPBrick, a Construlink mostra-se expectante por participar pela primeira vez na CeBIT, onde estará a apresentar a solução Construlink European Public Procurement, uma plataforma que suporta todo o ciclo de Procurement de forma totalmente electrónica.



"Apostámos na CeBIT por acreditarmos que é a maior feira europeia das Tecnologias de Informação e Comunicação e uma importante plataforma de networking que atrai os CIOs das empresas e organizações do todo o mundo", refere Pedro Paulo, CEO da empresa.



"Além disso, a presença da Construlink na CeBIT está alinhada com a nossa estratégia de internacionalização, sendo esta feira o local ideal para dar a conhecer a nossa oferta e soluções enquanto player no desenvolvimento de aplicações de ebusiness".


[caption]Localização das empresas portuguesas na CeBIT[/caption]

Outras formas de "estar" na CeBIT


As oportunidades de negócio criadas pela feira de tecnologia de Hannover podem ser aproveitadas de outras formas que não a presença com stand próprio, nomeadamente a participação no Future Match, a popular bolsa de contactos da CeBIT.



Desde a primeira edição, em 1999, o Future Match permite que empresas, universidades e investigadores das TIC de diversos países encontrem parceiros de negócios para a colaboração em projectos futuros.



A edição deste ano conta com a participação de mais de 260 empresas de vários países, 15 delas de Portugal. Armis, Bullet Solutions, Forum, GlobalSoft, Inovamais, LT Electronic, MakeWise, Portugal Telecom, Projecto QWiSNet/Universidade do Minho , Quidgest, SAS - Soluções e Análise de Sistemas, Sketchpixel, Softi9, Take The Wind e ViaTecla são as empresas portuguesas que tentam a sua sorte no brokerage event.



A participação na CeBIT pode igualmente fazer-se em parceria ou com um projecto conjunto, como é o caso da DRI, que marca presença na feira de Hannover através da European SugarCRM Alliance, uma associação dos principais parceiros de SugarCRM na Europa, com stand próprio (Pavilhão 6, Stand C06).



De referir que a CeBIT 2011 decorre de 1 a 5 de Março e tem como tema principal "Work and Life with the Cloud".



A feira, que este ano elegeu a Turquia como país convidado, estará dividida em quatro áreas de interesse: a CeBIT pro, considerado o "núcleo duro" da feira, e que mostra as soluções para empresas; a CeBIT gov, com aplicações para o sector da administração pública e da saúde; a CeBIT life, com as tecnologias que marcam presença no dia-a-dia dos consumidores; e a CeBIT lab onde são mostrados os serviços e soluções TIC de vanguarda e tendências de futuro.