Este ano o Encontro Nacional de Tecnologia Aberta contou só na parte da manhã com mais de 500 participantes, entre os mais de 700 inscritos para o evento que já está na segunda edição. Eduardo Taborda, Director-geral da Sybase em Portugal, admite que poderão ser pensados novos modelos para os próximos anos.

A Sybase organiza o evento em paralelo com a Caixa Mágica e tem vindo a criar novas formas de dinamizar o encontro, conjugando a conferência com laboratórios hands on e cool sessions. Este ano foi ainda criada a possibilidade de fazer os exames de certificação LPI durante o Encontro.

"Todos os anos após o evento repensamos o modelo e consideramos novas hipóteses - como o alargamento a dois dias", admite Eduardo Taborda que não adianta porém se isso pode acontecer no próximo ano.

Em relação à maturidade do mercado o Director-geral da Sybase não define também claramente o ano de 2008 como aquele em que o mercado Linux começa a gerar mais rentabilidade, ao contrário de outros responsáveis da mesma empresa. "Há muitos operadores a actuar no mercado, que é uma economia aberta. As empresas têm de ser rentáveis para se manterem no mercado. [...] Acreditamos que é possível operar e ser rentável do lado do fornecedor com vantagens para o cliente", explica Eduardo Taborda em declarações ao TeK.

Porém o director-geral da empresa reconhece que se nota uma maior dinâmica. "Cada vez mais organizações estão a usar sistemas Linux. É uma dinâmica imparável", afirma, admitindo que os principais entraves ao desenvolvimento do open source não se centram na maturidade e disponibilidade das soluções mas na resistência à mudança e no lobby que ainda existe para adopção de soluções proprietárias.

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