
A Telefónica continua a reestruturar a operação no Brasil. Depois de ter conseguido convencer os accionistas da Portugal Telecom a vender a posição na Vivo, a operadora reitera agora a intenção de fundir Vivo e Telesp.
Para concretizar o objectivo, o incumbente espanhol terá ainda de conseguir reunir os 40 por cento de capital que continua disperso no mercado, nas mãos de accionistas minoritários. Recorde-se que PT e Telefónica controlavam a Vivo numa joint-venture de partes iguais, sendo que o resto do capital da empresa está nas mãos de outros accionistas.
Se conseguir reunir todo o capital de Vivo, a Telefónica tem caminho livre para juntar Telesp (que opera no mercado da rede fixa) e Vivo numa única empresa cotada, mais forte e com menores custos operacionais para o grupo espanhol.
Quando em Junho divulgou a intenção que ontem o CFO da empresa reforçou, a Telefónica já garantia em comunicado estar disposta a pagar aos accionistas minoritários da empresa 80 por cento do valor pago à PT, pelas acções que compreendiam um pouco mais de 30 por cento do capital da empresa. A outra hipótese é reunir consensos e transformar as actuais acções em títulos da nova empresa.
A Portugal Telecom, por seu lado, continua a percorrer caminho para assegurar uma nova presença no mercado brasileiro, agora através da Oi. O negócio está em fase de aprovação, mas deverá estar completamente concluído antes de Março do próximo ano, de acordo com Zeinal Bava, presidente da Portugal Telecom, citado pelo Diário Económico. A PT passará nessa altura a controlar 23 por cento do capital da Oi.
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