Ao longo do último ano o número de lares com DVD cresceu cerca de 200 por cento, de acordo com dados divulgados pela Marktest no estudo Consumidor 2004. A empresa de estudos de mercado apurou que 33 por cento dos lares portugueses possuem DVD, uma percentagem que corresponde a 1.156 lares, duplicando o número de famílias que no ano passado admitiam possuir aquele tipo de leitores.



Segundo o documento, no ano passado 15,8 por cento dos lares já possuíam DVD, o que revelava um crescimento significativo face ao ano anterior quando apenas 5,5 por cento das famílias admitiam ter DVD em casa.



Comparativamente ao vídeo gravador, a análise da Marktest revela que o auge da penetração teve lugar no ano de 2002, com uma taxa próxima dos 70 por cento, entrando em decréscimo depois desta altura para dar lugar ao DVD que nesse ano apresentou uma taxa de crescimento próxima dos 150 por cento, revelando o impacto da baixa de preços que então começava a ser seguida pelos vários fabricantes.



O estudo compara a taxa de crescimento dos DVD com a registada nos três primeiros anos de introdução dos telemóveis no mercado. Estes números apontam para que entre 1995 e 1998 a taxa de penetração daqueles equipamentos terá crescido de 3,4 por cento para 42,5 por cento, o que resultou numa taxa média de crescimento de 239 por cento.



Por segmentos, assiste-se a uma expansão do grupo de compradores a todos os segmentos atenuando uma tendência inicial que posicionava estes equipamentos, na altura mais caros, na gama alta do mercado que ainda assim domina. Neste segmento a penetração de DVDs nos lares atinge os 59,1 por cento. Contudo, quase metade da população afecta à classe média tem também leitor DVD, cerca de 43,6 por cento. Já na classe média baixa 28,7 por cento dos lares têm DVD, contra uma percentagem anterior de 12,6, registada no ano passado.



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