Em 2006, a Novabase melhorou as suas vendas internacionais em 67,4 por cento, para os 81 milhões de euros. Esta evolução permitiu elevar para 31 por cento a quota dos negócios realizados no estrangeiro no volume de negócios. Nesta frente ganharam importância mercados como o Chile ou o Egipto, face a Espanha e à Alemanha, os dois principais mercados internacionais da Novabase.




A área de televisão digital foi a que mais contribuiu para o aumento da facturação fora de Portugal, captando mais de metade do negócio, também repartido pelas áreas de engenharia e consultoria. Nesta área da televisão digital o EBITDA melhorou 86,4 por cento para os 3,4 milhões de euros.




No mesmo período a empresa obteve um volume de negócios de 261,5 mihões de euros, mais 15,5 por cento que no ano anterior, para um EBITDA de 16,4 milhões de euros. Os resultados líquidos ficaram nos 5,2 milhões de euros, aumentando menos de 2 por cento.




Os serviços, que no exercício passado cresceram 23,5 por cento, são uma das principais apostas da empresa para 2007. Juntamente com a área de business outsourcing são áreas onde o objectivo é aumentar quota.




Em 2007, a Novabase quer atingir um volume de negócios de 290 milhões de euros e aumentar a rentabilidade dos negócios de infra-estruturas TI e soluções móveis. As previsões fornecidas ontem em conferência de imprensa por Rogério Carapuça, presidente da empresa, apontam ainda para um EBITDA entre os 19 e os 21 milhões de euros.




A engenharia é a área de maior peso nos negócios da Novabase (41 por cento), seguida da televisão digital e consultoria. Em 2006 a I&D ganhou também destaque nas actividades do grupo com um investimento canalizado de 2,5 milhões de euros, mais 56,3 por cento que no ano anterior.

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