A Vodafone Portugal e a sua Fundação investiram mais de 2,4 milhões de euros ao longo do ano passado em causas associadas ao seu plano de Responsabilidade Social. Num relatório enviado à imprensa, a operadora explica que os investimentos foram aplicados no "reforço de anteriores projectos e no desenvolvimento de novas iniciativas, nas áreas da Saúde, Segurança, Ambiente, Educação, Cultura e Solidariedade Social, entre outras".



Na nota informativa, a Vodafone recorda alguns dos projectos para onde canalizou os seus investimentos, entre os quais a iniciativa de Monitorização Remota de Epilepsia Pediátrica, lançado em Fevereiro de 2008 em conjunto com o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Este projecto visa melhorar os processos de tratamento a casos de epilepsia em crianças, recorrendo a comunicações móveis e a uma aplicação informática desenhada especificamente pela Vodafone que permite a observação de vídeo electro-encefalograma prévios à intervenção, num computador ou PDA, à distância e em qualquer momento.



A Fundação Vodafone Portugal apostou também no Sistema Abastecimento Seguro, baseado no já existente sistema Táxi Seguro e aplicado aos postos de abastecimento de combustíveis. Este projecto foi implementado em parceria com as mesmas entidades que apoiaram a iniciativa anterior, nomeadamente o Ministério da Administração Interna, GNR e a PSP.



Na área da segurança balnear, a Vodafone investiu nos projectos Praia Saudável e SOS Praias, este último em parceria com a Câmara Municipal de Mafra. Já no que se refere ao Ambiente, os programas promovidos pela operadora surgiram em parceria com a Câmara Municipal de Valongo, Águas de Valongo e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e consistiram na Despoluição do Rio Leça e a requalificação das suas margens.



Na Educação, a Vodafone manteve o apoio ao Programa Escola Móvel, através de uma parceria com a Direcção Geral da Inovação e do Desenvolvimento Curricular, permitindo aos filhos de profissionais itinerantes o acesso diário aos programas escolares, bem como a aulas à distância, onde quer que se encontrem. Outro projecto passa pelo financiamento de todos os custos de produção de Manuais Escolares Digitais para Alunos com Deficiências Visuais, no âmbito de um projecto realizado em parceria com o Ministério da Educação e a Porto Editora.



A Vodafone está ainda a dar continuidade a outros programas, como o APEC - Dar e Ver, iniciado em 2005. Este projecto resulta de um Protocolo com a Associação Promotora do Ensino dos Cegos e visa promover o acesso de pessoas com necessidades especiais às novas tecnologias da informação.



Já na área dos transportes urbanos, a operadora deu início ao projecto CyberMoving, em parceria com o Instituto Pedro Nunes, da Universidade de Coimbra, para promover a mobilidade sustentável em meios citadinos.



Por fim, no ano passado, a Vodafone fez diversas medições de campos electromagnéticos, nalguns casos em colaboração com entidades como o Ministério da Educação ou o Ministério da Saúde, decidiu reduzir em todo o Grupo as emissões de CO2 em 50 por cento até 2020, tendo como referência as emissões de CO2 do ano fiscal de 2007 e atingiu as 46 toneladas em telefones, baterias e acessórios encaminhados para reciclagem e reutilização.



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