A Pararede terminou 2003 com um crescimento de 37,3 por cento no seu volume de negócios, que se fixou nos 29,8 milhões de euros. Os resultados líquidos da empresa atingiram os 16,4 melhorando 62,3 por cento. No mesmo período, o EBITDA melhorou 85 por cento mantendo-se, ainda assim, em terreno negativo para perto de 1,4 milhões de euros. Ainda assim, o EBITDA do último trimestre é já positivo atingindo os 0,5 milhões de euros, justificados pela Pararede com o crescimento das vendas no trimestre anterior.



O negócio da Pararede está dividido pelas áreas de negócio de Information Infrastructure, Enterprise Management Solutions, Products and Systems Integration, IT Consulting e International. Destas, a área de Information Infrastructure (prestação de serviços) representou mais de metade da facturação do grupo, ao longo do ano passado.



Os custos com pessoal diminuíram em 2003 para 11,3 milhões de euros, contra os anteriores 15,8 milhões de euros de 2002. As amortizações também caíram em 45 por cento, com a amortização de Goodwill a atingir os 3,2 milhões de euros.



Para o futuro a Pararede conta com "os negócios que se encontram em carteira", assim como, "com as iniciativas de investimento que os parceiros levarão a cabo...contando com a experiência e competências das equipas da ParaRede", refere o comunicado publicado na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, justificando as previsões de crescimento em 2004.



No mesmo documento refere-se a intenção de uma nova redução de capital, seguida de um aumento para normalizar o volume de capitais próprios da empresa.



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