A WeDo Technologies reúne por estes dias em Lisboa mais de 400 clientes, de 50 países, para o 10º encontro de utilizadores, onde mostra as novidades das suas ofertas de software e novos casos de implementações realizadas. Este ano um dos destaques é a introdução de novas áreas verticais na sequência da estratégia delineada pela empresa no final do ano passado, que se pretende que seja o novo impulsionador da tecnológica portuguesa.

“Queremos fornecer tecnologia fora da área de Telecom e em outubro decidimos criar um canal indireto para esses mercados. Estamos agora em processo de encontrar e certificar os parceiros, que ajudem a promover a nossa tecnologia de revenue e business assurance nessas indústrias”, explicou Rui Paiva, CEO da empresa na sessão de abertura da conferência.

Desde 2005, quando realizou o primeiro encontro de utilizadores, a WeDo Technologies já percorreu um caminho importante e coube a Cláudia Azevedo, CEO da Sonae IM, fazer esse retrato de evolução, mostrando que na altura a faturação da empresa rondava os 24,6 milhões de euros e que o número de empregados era de 230, gerindo na altura apenas 25 clientes. Dez anos depois a WeDo Technologies já fatura mais de 65 milhões de euros e tem 12 escritórios e mais de 540 colaboradores, que gerem mais de 190 clientes.

Embora a expectativa de crescimento para este ano ronde os 10%, Rui Paiva acredita que o maior salto da empresa resultará da aposta nas novas áreas verticais, uma estratégia que está ainda em desenvolvimento e que começará a dar frutos no próximo ano, como adiantou em entrevista ao TeK.

O reconhecimento da competência do software da WeDo Technologies na área das Telecoms poderá ajudar a impulsionar a venda da solução RAID nas áreas do retalho, saúde, energia, utilities e financeira, onde a dimensão das empresas e o número de clientes justificam um monitorização contínua de processos para evitar perda de receitas e aumentar a segurança do negócio.

Ainda durante a tarde de hoje várias empresas das “novas” áreas contam as suas experiências, e do programa constam a EDP, a elétrica brasileira CPFL, a Caixa Geral de Depósitos, a Cielo Brasil e a Sonae Retail, entre outras.

Os temas do crescimento com menor risco e dos riscos da disrupção atravessam também a agenda da conferência que termina amanhã, dia 22 de maio.


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