O décimo quinto Congresso da Associação Portuguesa das Comunicações - APDC reintroduz na sua edição desta ano um painel dedicado à discussão das questões da regulação, que no ano passado perderam espaço no certame. A Evolução da Regulação no Mercado Interno será o tema do painel dedicado a esta matéria, adiantou ontem conferência de imprensa Pedro Sampaio Nunes, que preside à edição 2005 do Congresso.



O evento, que decorre entre os dias 8, 9 e 10 de Novembro, arranca com o painel Setting the Scene dedicado ao futuro das comunicações electrónicas e da Internet e às questões da convergência e segue com um espaço dedicado à Cidadania onde se irão discutir questões como os direitos de autor, pirataria ou Sociedade do Conhecimento. O primeiro dia fecha com um painel dedicado à segurança que vai procurar debater a segurança das redes e da informação.



No segundo dia de Congresso serão debatidos temas como a regulação, o 7º Programa Quadro e o reforço de investimentos da CE na Sociedade da Informação, as Tendências Europeias na Área das Infra-estruturas e na Área das Ofertas Integradas.



O terceiro e último dia de Congresso é dedicado à convergência fixo/móvel e à Gestão da Concorrência e Convergência, encerrando com o popular Estado da Nação, o painel que reúne os presidentes das principais empresas de telecomunicações e que geralmente faz lotar o auditório do Centro de Congressos da AIP.



Embora o encerramento dos três dias de discussão siga a mesma linha de anos anteriores, fechando com o painel de CEOs, a APDC promete este ano inovar e apostar num novo formato para este último debate, que para já não revela.



O 15º Congresso da APDC vai ter como tema central O Futuro das Telecomunicações - Uma Sociedade em Rede e uma Economia assente no Conhecimento. O presidente do Congresso, Pedro Sampaio Nunes já foi Secretário de Estado da Ciência e Inovação e esteve na Direcção Geral da Sociedade de Informação na Comissão Europeia.



Na apresentação do Congresso o responsável frisou que a Europa enfrenta vários desafios no sector da comunicações e sublinhou a importância de caminhar no sentido de uma regulação europeia, menos forte mas mais eficaz que permita às empresas crescer no contexto europeu em função da sua competitividade, e sem terem de enfrentar as barreiras que resultam do confronto com diferentes reguladores em diferentes mercados.



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