Os serviços móveis de quarta geração no Brasil chegam já aos estados com cidades alinhadas para receber a Copa das Confederações: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza, a que se junta São Paulo. A extensão da cobertura varia consoante as empresa, tal como os planos para estender a rede até final do ano.



A Vivo, que já foi detida pela PT (que controlava 50% do capital da empresa), anunciou que até final de maio chega a mais três cidades do Estado de São Paulo e que até final do ano cobre outras cinco cidades, em estados onde ainda não está: Paraná, Amazonas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.



Tal como a Vivo, também a TIM esperou até ao último dia do prazo concedido para avançar com o serviço nas seis cidades que vão receber o evento. Ao contrário da concorrente, a TIM não avança para já com a cobertura de São Paulo. Integra a cidade na lista de localizações a cobrir até final do ano: Manaus, Cuiabá, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Natal.



A Oi, a operadora onde a Portugal Telecom detém atualmente uma posição acionista de cerca de 30%, e a Claro, as outras duas outras operadoras que vão oferecer serviços 4G, anteciparam-se e já tinham lançado as respetivas ofertas a meados do mês.



Como aconteceu em Portugal no arranque do serviço, a oferta de telemóveis é limitada e as propostas comerciais são caras. Estão homologados 11 dispositivos e os equipamentos mais baratos custam mais de mil reais (380 euros), de acordo com informação publicado pelo Estadão.



Estimativas da consultora Telecoms & Media apontam para que no final do ano existam no país 930 mil assinantes 4G. Atualmente existem 264 milhões de contas móveis ativas no país.



A Copa das Confederações decorre entre 15 e 30 de junho. Até lá os operadores devem garantir a cobertura de, pelo menos, 50% dos municípios abrangidos pelo evento desportivo.



No próximo ano o país recebe o campeonato do mundo de futebol. Até lá os operadores devem reforçar a cobertura do serviço, num calendário que impõe a extensão do serviço a todas as capitais e aos municípios com mais de 500 mil habitantes até final de 2014.



No ano seguinte a tecnologia chegará a todas as cidades com mais de 200 mil habitantes e no final de 2016 deverá cobrir também todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Em 2017 a cobertura 4G torna-se também obrigatória nas cidades com mais de 30 mil habitantes.



Nota de redação: Foi corrigida uma informação na notícia.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira