Dados confirmados pela empresa no início da semana indicavam que 1.827 clientes tinham sido afetados pelo ataque. A Vodafone explicava na altura que os dados obtidos pelos criminosos não podiam ser diretamente usados para aceder às contas bancárias dos clientes, mas alertava para o facto desses mesmos dados poderem deixar os clientes visados vulneráveis a esquemas de phishing, ou outros esquemas fraudulentos.
Em declarações ao TeK, a empresa esclareceu que “este incidente abrangeu apenas alguns clientes no Reino Unido, não tendo sido afetados clientes da Vodafone em nenhum outro mercado”.
No entanto, a Vodafone também admite que com o crescimento da economia digital e da sociedade da informação “assistimos, de forma frequente, em qualquer parte do mundo e em qualquer tipo de negócio, a tentativas de intrusão, abuso ou utilização ilícita de dados”.
Para responder a este tipo de ameaças, a operadora sublinha que atua de forma preventiva “levando a cabo medidas que procuram evitar situações que possam colocar em causa a integridade dos dados dos clientes”.
Os ataques informáticos a empresas que gerem grandes volumes de informação pessoal têm vindo a aumentar, assim como a procura de benefícios económicos na sequência dessas ações. E os operadores de telecomunicações têm vindo a ganhar destaque como alvos destas campanhas. Também no Reino Unido, a TalkTalk no último ano foi alvo de três ataques informáticos com impacto na informação que guarda dos seus clientes, números que aumentam a pressão sobre as empresas e a forma como gerem a informação que está à sua guarda.
A Vodafone Portugal explica que, no seu caso, a estratégia de defesa face a este tipo de eventos passa por manter “uma equipa de profissionais altamente especializados que monitorizam, 24/7, todos os nossos sistemas e que procuram atuar de uma forma mais preventiva, de forma a evitar que situações que coloquem em causa a integridade dos dados dos nossos clientes aconteçam”.