O mercado pós tentativa de OPA da Sonaecom sobre a PT, os impactos do spin-off da PT Multimédia e a televisão digital terrestre - cujo concurso está para ser anunciado - são temas que irão animar a edição 2007 do congresso anual das comunicações, organizado pela APDC.



A convicção é do presidente do evento que este ano será Jorge Coelho. O ex-ministro da administração interna apresentou hoje os principais temas que entre os dias 4 e 6 de Dezembro serão discutidos no centro de congressos do Estoril, nova localização do evento que há vários anos se alojava na Junqueira.



Nesta edição 2007 terão espaço próprio para debate temas como a info-exclusão, as tendências de consumo e o perfil do novo consumidor, as redes de acesso ou a regulação. Nesta área - sempre popular no congresso - a organização vai tentar trazer perspectivas internacionais ao fórum que permitam analisar a realidade portuguesa, comparativamente à realidade europeia.



O Estado da Nação encerra como tradicionalmente o evento. Jorge Coelho acredita que o espaço pode dar oportunidade para reflectir os impactos no sector da OPA falhada da Sonaecom e os efeitos do spin-off da PT Multimédia, que na atura provavelmente já terá acontecido.



Noutros momentos de debate do evento estarão presentes os responsáveis pelas principais políticas nacionais na área da Sociedade da Informação, como Carlos Zorrinho - coordenador do Plano Tecnológico - ou Maria Manuel Leitão Marques - secretária de Estado da modernização administrativa - que deverão aproveitar a ocasião para apresentar um balanço das iniciativas portuguesas realizadas na área das TIC durante a presidência portuguesa da União Europeia.



O principal patrocinador do evento é este ano a Cisco Systems que nas palavras de Carlos Brazão encara como principal acontecimento do sector a consolidação de um conjunto alargado de ofertas competitivas entre si no mercado da banda larga, uma situação que tende a ganhar ainda mais expressão o spin-off da PTM. "A principal novidade é o que está a acontecer no mercado. Não pode decreto, mas pela própria evolução do mercado", referiu o presidente da operação portuguesa.



Notícias Relacionadas:

2006-07-19 - Diogo Vasconcelos preside ao 16º Congresso da APDC