(Actualizada) A Oni Communications apresentou ao Governo um programa específico para o desenvolvimento das Redes de Nova Geração, o Oni.Pro, onde se compromete a aumentar em 12 por cento o investimento global em activos para cerca de 14 milhões de euros. Isto representa um aumento de 130 por cento do investimento em fibra óptica.

A meta está traçada para ainda este ano e faz-se acompanhar de outros compromissos, entre os quais o aumento do emprego qualificado através de investimentos que dinamizem a actividade económica do país.

Outros pontos abordados no documento focam o desejo de a Oni aumentar a sua equipa de trabalho em 15 por cento este ano, a integração nos quadros permanentes da empresa de todos os colaboradores com contrato a termo e tornar-se uma empresa de carbono zero.

Segundo a empresa, "caso as percentagens de crescimento do investimento e força de trabalho Oni Communications forem replicadas no sector, obter-se-á a criação de 1900 novos postos de trabalho e o aumento do investimento global do sector em 140 milhões de euros passando a totalizar 1 340 milhões de euros".

A Oni Communications já canalizou cerca de 400 milhões de euros para soluções referentes às RNG e conta ainda, no âmbito do ONI.PRO, investir mais de 22 milhões de euros ao longo deste ano em conjunto com os seus parceiros, o que totaliza 422 milhões de euros dedicados área em causa.

O objectivo é chegar a 100 mil casas com fibra óptica ainda em 2009, sendo o projecto de cobrir 300 mil casas a cinco anos, em projectos regionais específicos com os parceiros.

A empresa vai criar a ONI.FIBRAS, uma empresa especializada e autónoma para gestão e dinamização dos activos de fibra óptica, comprometendo-se a utilizar uma nova ferramenta de geo-marketing para que seja possível uma implementação de fibra óptica mais rápida e eficaz no acesso a clientes

Já ontem, a Sonaecom associou parte significativa do seu investimento - de 191 milhões de euros em 2008 - ao desenvolvimento das redes de fibra. O presidente da empresa sublinhou que o valor representava um aumento significativo face ao ano anterior e admitiu que em 2009 pudesse voltar a ser ultrapassado, embora tivesse demonstrado muitas reservas face a essa possibilidade por considerar que continua a existir demasiadas incertezas no que se refere ás condições de investimento na fibra.

Ângelo Paupério referia-se à falta de clareza relativamente às condições de acesso ao crédito para os projectos na área da fibra.

Nota da Redacção: A notícia foi actualizada com mais informação referentes ao mesmo assunto.