A informação é avançada pelo The Guardian que cita documentos fornecidos pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden. Os dados recolhidos pelo norte-americano terão provas de uma colaboração entre a Microsoft, com o FBI e a NSA, no âmbito do programa de vigilância PRISM.



Esta colaboração traduzir-se-ia na facilitação do acesso ao serviço de armazenamento SkyDrive, no âmbito da atuação do PRISM, mas não só. Os documentos também mostraram que a empresa ajudou a contornar as suas tecnologias de encriptação para permitir o acesso das agências às comunicações veiculadas através do seu serviço de chat, do portal Outlook.com ou de conversas de voz e vídeo realizadas através do Skype.



A Microsoft já tinha desmentido a colaboração com os serviços de informação norte-americano em situações que envolvessem o fornecimento de informação concreta dos utilizadores.



A empresa teve aliás oportunidade de o fazer já por diversas vezes, dados que o seu nome foi um dos primeiros a ser mencionado relativamente à colaboração de empresas no polémico programa de vigilância e noutras iniciativas anteriores do mesmo género.



Uma notícia anterior do The Washington Post garantia que em 2007 a NSA contratou a Microsoft como a sua primeira parceira no programa PRISM, ainda antes do Congresso ter aprovado o Protect America Act.



Já esta semana a Microsoft repetiu que não cede dados do SkyDrive, Outlook.com, Skype a qualquer Governo, explicando que qualquer colaboração com as autoridades neste sentido acontece sempre na sequência de pedidos específicos e devidamente justificados das autoridades.



As informações divulgadas por Edward Snowden nesta área pretendem ilustrar o nível de colaboração de algumas das maiores empresas norte-americanas com os programas públicos de vigilância, escreve o The Guardian.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota de Redação: Foi corrigida uma gralha na repetição de uma palavra.