São mais de 65 por cento os utilizadores de smartphones que costumam guardar informação importante sobre os negócios da empresa para a qual trabalham naqueles terminais, revela um estudo conduzido pela Symantec durante 2005.



O mesmo inquérito mostra igualmente que 59,7 por cento das empresas não implementou políticas corporativas em relação à segurança dos dados confidenciais armazenados nos cada vez mais populares telemóveis inteligentes, que nas contas da Gartner deverão vender mais de 200 milhões de unidades até 2008.



Embora as políticas de segurança pareçam pouco enraizadas entre os utilizadores, 51,7 por cento dos inquiridos afirmaram estar preocupados ou muito preocupados com a possibilidade de alguém menos bem intencionado roubar ou corromper a informação confidencial armazenada nos seus smartphones.



A utilização pessoal deste tipo de terminal também remete para uma adopção urgente de práticas mais seguras, sugere a Symantec, quando o inquérito revela que muitos dos utilizadores acedem às suas contas bancárias e a outra informação financeira através dos seus smartphones.
Entre os inquiridos 55,7 por cento afirmaram que armazenavam dados confidenciais nos seus smartphones e 41por cento revelou aceder às suas contas bancárias. Já 31,3 por cento diz aceder às contas dos seus cartões de crédito, 19,7 por cento a informação sobre as suas hipotecas e 17,7 por cento às suas carteiras de acções.



Apenas 15 por cento dos inquiridos afirmou que o smartphone que utiliza pertence à empresa para a qual trabalha, sendo os restantes 85 por cento proprietários do terminal em causa.



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