
Quem o garante é um astronauta francês que é também o presidente do Centro Nacional de Estudos Espaciais daquele país. Numa entrevista à revista Usine Nouvelle, o responsável garantiu que, na posição onde estão, os dois satélites não vão poder contribuir para o projeto Galileo, como se pretendia.
Jean-Yves Le Gall admitiu ainda que a falha pode vir a provocar atrasos nos próximos lançamentos previstos e na operacionalização da plataforma geoespacial europeia.
Os satélites "não serão recuperáveis [para navegação] porque a sua órbita não é circular como deveria ser. Não poderão por isso ser úteis à missão Galileo". A investigação europeia às causas da falha ainda prossegue e esperam-se resultados apenas para o próximo dia 8 de setembro.
O cientista admite no entanto que os dois satélites possam ainda ter alguma utilidade para fazer testes de órbita e verificar se estão a funcionar de forma correta.
Os satélites Doresa e Milena, os nomes foram escolhidos no âmbito de um concurso promovido pela ESA, deviam ter-se juntado a outros quatro, lançados desde 2011. Até final da década o objetivo europeu passa por colocar em órbita uma constelação de 30 satélites.
Nota de redação: Foi acrescentada informação à notícia, sobre a nacionalidade do astronauta que deu a entrevista.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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