O movimento já tinha acontecido no segmento empresarial e agora tem lugar também no segmento residencial. A Optimus passa a ser a marca operada pela Sonaecom junto do cliente final para a oferta de serviços móveis e fixos, absorvendo um território até agora dominado pelo Clix,brand usado pelo grupo para a oferta de serviços de TV e telefonia fixa a particulares. A marca Clix ainda não vai desaparecer mas passa para segundo plano e dá lugar à marca que desde 1998 está no mercado ligada às comunicações móveis.

A estratégia foi apresentada esta manhã por Miguel Almeida, CEO da empresa, explicando que o processo de integração das redes do grupo começou há cerca de cinco anos e que, à data do anúncio, todo o layer de serviços da empresa já é independente da rede de acesso e permite oferecer qualquer serviço disponível, independentemente da plataforma de suporte.

Miguel Almeida também assume, que ao contrário do que já acontece no mercado empresarial, no mercado residencial ainda não é uma prioridade para o cliente ter à disposição uma oferta única e integrada de todos os serviços de telecomunicações, mas o grupo acredita que esse será o futuro e por isso avançou na estratégia.

Para já não serão lançadas ofertas quadruple play para o mercado residencial, nas quais o cliente tenha vantagens únicas se contratar os quatro serviços oferecidos pela operadora: telefonia fixa, Internet, telefonia móvel e televisão. Apenas os clientes que já são utilizadores de todo o leque de serviços disponíveis terão acesso a uma oferta adaptada a essa condição, quando forem informados da alteração, o que, segundo a empresa, já começou a acontecer.

De acordo com os últimos dados divulgados (relativos ao terceiro trimestre do ano passado), a Optimus conta com 3,3 milhões de clientes móveis e absorve agora 514 mil clientes dos serviços fixos. No ADSL 2+ assegura uma cobertura de 1,5 milhões de casas e na fibra 200 mil casas.

A empresa assegura que a união das marcas Clix e Optimus cria um operador responsável por 13 por cento do mercado total de telecomunicações que soma 1235 empregados, sem planos para reduções resultantes da fusão de operações.

"Estamos a reforçar a nossa posição competitiva e a reforçar a posição da Sonaecom" sublinhou Miguel Almeida, que antecipa eficiências para o grupo em termos de gestão de marcas, embora não as tenha quantificado.