A Via Net.Works Portugal
acaba de anunciar o alargamento do seu backbone por via de uma nova
ligação entre Lisboa e Londres a 155 Mbps, no segundo anel de fibra óptica da
sua rede internacional de alta velocidade, tendo também revelado o aumento da
capacidade da sua rede de ADSL em Portugal.

O backbone - ou espinha-dorsal da infra-estrutura de rede - daquela
operadora de telecomunicações integra dois anéis de fibra óptica, de
capacidade redundante. O primeiro anel, com cobertura transatlântica via Nova
Iorque, liga as principais cidades europeias onde a Via Net.Works desempenha
actividades, como Londres, Frankfurt, Amesterdão, Paris, Genebra e Milão. O
segundo anel, agora concluído, passa por Paris, Madrid, Lisboa e Londres.

Com a concretização desta expansão, Portugal passa a dispor de uma ligação
adicional directa a 155 Mbps ao primeiro anel, através de Londres, ao passo
que até agora se encontrava ligado ao backbone via uma ligação
redundante a Espanha. A expansão do backbone e da capacidade da rede ADSL da
VIA NET.WORKS visa dar resposta "ao crescimento verificado nos últimos
tempos, sobretudo nos últimos 6 meses, em que se registou um aumento de 50
por cento no tráfego internacional, particularmente nos serviços ADSL e SDSL
que são tradicionalmente exigentes em termos de largura de banda, sobretudo
internacional", refere a companhia em comunicado.

Estas alterações efectuadas pela Via Net.Works vão no sentido de continuar a
assegurar a fiabilidade dos níveis de serviço, reforçar a protecção da sua
rede contra falhas e suportar o crescimento futuro do tráfego, contribuindo
desta forma para a melhoria da performance dos seus serviços de acesso
empresarial.

Segundo António Miguel Ferreira, director da subsidiária portuguesa, “com esta
infra-estrutura, os nossos clientes encontram-se ligados directamente a um nó
central do backbone europeu da VIA NET.WORKS, contrariamente ao que
acontece com a quase generalidade dos operadores em Portugal que têm de
subcontratar capacidade de rede a outros operadores, por não possuírem uma
rede internacional IP própria”.

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