Na semana em que se assinalou o Dia Mundial das Telecomunicações, a directora da área de multimédia da Ericsson partilhou com o TeK a sua visão sobre o futuro de um dos produtos mais revolucionários dos tempos modernos: o telemóvel.

TeK: Como olha para a evolução dos terminais móveis e nomeadamente para a sua miniaturização?

Cristina Parente:
A nanotecnologia tem dado um contributo importante para a miniaturização dos dispositivos electrónicos e, em particular, dos terminais móveis. Cada vez mais os utilizadores procuram dispositivos fáceis de manusear e de encaixar em todos os lugares de transporte, viagens e equipamentos de armazenamento.


Contudo, esta tendência terá necessariamente que estar associada ao desenvolvimento de novas funcionalidades que permitam ao utilizador uma experiência completa e personalizada. À medida que o número de funções e funcionalidades aumenta dramaticamente, como câmaras e leitores de MP3, o desenvolvimento do telefone móvel como um objecto de estilo de vida torna-se evidente.



[caption]Cristina Parente[/caption]TeK: O que podemos esperar dos telemóveis do futuro?

Cristina Parente:
O telefone móvel abriu-nos novas possibilidades e experiências. Nas pequenas e nas grandes coisas, nos negócios ou no lazer, o telefone móvel veio simplificar e melhorar as nossas vidas.


Opções como vídeo-chamada, navegação da Web, correio electrónico, TV móvel e encontrar os melhores caminhos com a ajuda do GPS já estão disponíveis. Na realidade, a necessidade de integrar diversas aplicações num único dispositivo, que permita ao utilizador o acesso remoto a inúmeros serviços, tem levado a uma sucessiva evolução dos terminais móveis. Os smartphones são disso um exemplo.


Cremos que, no futuro, os telemóveis funcionarão como um centro de acesso controlo remoto ao permitir o acesso e a monitorização à distância de um conjunto de serviços, através de velocidades muito superiores às actuais.