Na avaliação da Gartner, para a área das eSourcing Application Suites, a plataforma da Vortal surge no Top 5 das soluções de e-Sourcing e tecnologia e no Top 3 das soluções de contratação para o sector público, engenharia do produto para contratação e diretório de empresas.



A mesma análise considerou que a tecnologia da plataforma é excelente; indicou que a usabilidade é boa e atesta o forte suporte para e-sourcing.



Nesta edição 2013 do Quadrante Mágico for Strategic Sourcing Suites, na área em questão, foram eleitas e analisadas um total de 29 empresas. Na lista estão multinacionais como a Ariba (da SAP) ou a IBM, mas está também mais uma empresa portuguesa, a Gatewit.



Em entrevista ao TeK, Rui Dias Ferreira, presidente da Vortal, explicou a importância do relatório de benchmark da Gartner para a atividade da empresa e explicou os planos da Vortal para o resto do ano. O gestor também faz um balanço da atividade em ano de crise e detalha que estrutura está no suporte da atividade em Portugal e no resto dos países onde a Vortal já está presente.


[caption]Rui Dias Ferreira - Vortal[/caption]

TeK: A Vortal foi recentemente distinguida pela Gartner no ranking mundial da consultora para a área de esourcing. Que importância tem esta distinção?

Rui Dias Ferreira: O reconhecimento recebido pela Gartner, que nos coloca no primeiro lugar do benchmark report de 2013 da Gartner em eSourcing Application Suites, vem enaltecer a qualidade da nossa plataforma VORTALnext> que desenvolvemos nos últimos anos. Isto é tanto mais importante quando resulta de uma análise devidamente confirmada junto dos nossos clientes.

Esta distinção coloca a Vortal pela primeira vez à frente dos restantes 29 concorrentes nacionais e internacionais ultrapassando empresas de referência como a SAP, a Ariba, a IBM e a Bravo.



TeK: Há um impacto direto no negócio e nas consultas às soluções da empresa?

Rui Dias Ferreira:
Sim, a Gartner é uma analista de elevado prestígio, este reconhecimento vem facilitar a nossa atuação no mercado internacional e depositar confiança na nossa solução em países que ainda não conhecem a oferta que a Vortal disponibiliza. Nos países onde temos uma presença mais efetiva esta distinção vem reforçar o valor da nossa plataforma.
Como resultado imediato vimos abrir-se a porta das grandes consultoras e integradoras de sistemas mundiais com quem estamos a assinar acordos de parceria.




TeK: Como está a correr o ano à Vortal. A crise, em Portugal e na Europa, está a ter impacto no negócio?

Rui Dias Ferreira: Apesar da crise este ano os negócios da Vortal estão a superar as expectativas. Comparando com o período homólogo de 2012 estamos já com um resultado operacional 15% acima. Os proveitos internacionais cresceram também, na mesma base de comparação, 40%.



TeK: O negócio internacional pesa quanto neste momento e deverá pesar quanto até final do ano?

Rui Dias Ferreira: A atividade internacional da VORTAL representa hoje 6% do total de volume de negócios da empresa. Estimamos que até ao final deste ano este número supere os 10%.



TeK: Quais são os mercados internacionais estratégicos para o vosso negócio?


Rui Dias Ferreira:
Em Espanha já somos de longe os líderes de mercado. Os mercados estratégicos são toda a Europa, no domínio da contratação pública. No espaço europeu vamos procurar alavancar o crescimento na liderança de Portugal na área da contratação eletrónica e nas novas diretivas europeias da contratação pública a serem publicadas no final deste ano, as quais preveem a obrigatoriedade na utilização de plataformas eletrónicas de contratação pública em todos os países da UE. Temos também em vista a América Latina.



TeK: Estão a explorar novas oportunidades em mercados diferentes daqueles onde já estão? Quais e que expectativas têm em termos de novos negócios?

Rui Dias Ferreira: Estamos muito bem posicionados em vários concursos, de que é exemplo um concurso que estamos a responder na Colômbia. Estamos também a explorar oportunidades no Médio Oriente.



TeK: Quantas pessoas tem a Vortal neste momento e quantas estão alocadas a desenvolvimento e inovação?
Rui Dias Ferreira:
A Vortal conta hoje com uma equipa de 100 pessoas. No laboratório de inovação e desenvolvimento temos uma equipa de 25 designers, arquitetos, programadores e testers.



TeK: Todo esse trabalho é feito a partir de Portugal?
Rui Dias Ferreira:
Sim, no estrangeiro apenas temos equipas comerciais e de desenvolvimento de negócio. O trabalho de inovação é realizado no nosso laboratório de inovação e desenvolvimento, na UPTEC (Porto), suportado por um contacto muito próximo com o meio académico e de investigação nacional.



TeK: Anualmente quanto investem em I&D?
Rui Dias Ferreira:
Investimos anualmente 14% do volume de negócios da empresa. Integramos a rede de PMEs inovadoras da COTEC desde 2007. De acordo com uma lista publicada em 2012 pelo INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a Vortal é uma das 5 empresas portuguesas com maior número de invenções registadas a nível nacional e, de acordo com o ranking publicado no final de 2012 pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, está entre as 20 empresas nacionais com mais despesa em atividade de I&D.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico