Governo nomeia gestor para POCTI reformulado

5 mar 2004 07:58

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Foi ontem nomeado em reunião de Ministros o novo gestor do POCTI. Francisco Sousa Soares irá preencher o lugar deixado vago por Pedro Mendes em Janeiro deste ano, na altura da reformulação a que o Programa esteve sujeito por parte do Governo português.

Francisco Sousa Soares é o novo gestor do Programa Operacional Ciência, Tecnologia, Inovação (POCTI), ocupando o lugar deixado vago por Pedro Mendes em Janeiro último, mês em que o Governo português procedeu à reformulação do Programa.

Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade de Louvain, na Bélgica, em 1981, o novo responsável do POCTI assumia desde 1998 o cargo de bastonário da Ordem dos Engenheiros, que deverá abandonar em breve para dar lugar à nova direcção recentemente eleita. Entre outras funções desempenhadas anteriormente, Francisco Sousa Soares esteve ligado à Parque Expo'98, de 1993 a 1998, como director de projectos, e à Portsines -Terminal Multipurpose de Sines, como administrador.

O Programa Operacional Ciência, Tecnologia, Inovação foi apresentado à Comissão Europeia em 19 de Novembro de 1999 e integra-se no Quadro Comunitário de Apoio III (QCA III), estabelecido com base no Plano de Desenvolvimento Regional (2000-2006). Foi aprovado a 28 de Julho de 2000, juntamente com o POSI, e tem um calendário definido para o período de 2000 a 2006, envolvendo fundos comunitários (FEDER e FSE) e verbas do Orçamento nacional.

Em Janeiro deste ano, o POCTI foi reformulado, passando a designar-se Ciência 2010, tendo visto reforçado o seu financiamento por parte do Governo português, esperando-se igualmente a reafectação de fundos comunitários (ver Notícias Relacionadas).

Maria da Graça Carvalho, Ministra da Ciência e do Ensino Superior, explicava na altura que o Governo tinha decidido canalizar as verbas ainda disponíveis a 31 de Dezembro de 2003 para a área da Ciência e Inovação, nomeadamente para o POCTI e POSI, avaliadas em mais de mil milhões de euros. A ministra adiantava igualmente que, deste valor global, 703 milhões de euros seriam provenientes de fundos comunitários e 350 do Orçamento de Estado, para serem utilizados em 2004, 2005 e 2006.