Portugal fez parte do leque de países escolhidos para o lançamento simultâneo do iPhone 3G e à meia-noite do dia 10 - ou às 0 horas do dia 11 - foram várias as festas a marcar as primeiras vendas do "telemóvel mais desejado do ano", como o classificou António Carrapatoso, presidente da Vodafone Portugal.

Aproveitámos o momento para questionar o líder da operadora em relação às expectativas de vendas do equipamento e às diferenças de preços entre diversas filiais do mesmo Grupo, nomeadamente à Vodafone Itália.

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TeK: Quais são as expectativas de venda da Vodafone Portugal para o iPhone 3G e quais as razões que justificam diferentes opções de preço entre unidades europeias do Grupo?
António Carrapatoso:
Em Portugal são vendidos cerca de 4 a 4,5 milhões de equipamentos por ano, mas acima dos 300 euros a percentagem é pequena, de cerca de 5 por cento, o que corresponde a alguns milhares de terminais. Claro que o iPhone é um terminal diferente, tem novas funcionalidades, o que o torna mais atrativo para as pessoas e é natural que ganhe uma quota maior dentro deste segmento, mas não podemos esquecer que a Apple não está sozinha neste segmento e que disputa as vendas com as várias marcas, como a Nokia ou a Sony Ericsson.

Mesmo assim no primeiro ano esperamos vender umas dezenas de milhares de iPhones mas não gostava de lhe dar um número certo.

Em relação aos preços, a nossa opção foi feita com base nos custos do equipamento e do serviço. A Vodafone Portugal há habituou o mercado a ter preços competitivos e vamos manter essa política. As diferenças entre países têm a ver com cada mercado: há países onde é subsidiado e em Portugal não é. Mas a prazo vai haver ajustamentos e penso que os consumidores não devem ficar preocupados com esse tipo de comparação porque o mercado português é um dos mais competitivos da Europa e decerto a médio prazo vamos assistir a mudanças.