Faz parte da categoria dos chamados “ultraportáteis” e nas dimensões e peso compara com modelos como o MacBook Air de 13 polegadas, o Lenovo Yoga 900 ou o Asus Zenbook UX305, mas tem os seus argumentos próprios e também lá terá os seus pequenos defeitos.

É agradável à vista, bastante, e é também muito agradável ao toque, com uma aparência estética conjunta resultante muito positiva que em parte fica a dever-se ao alumínio escovado utilizado para a tampa e para emoldurar o ecrã.

Além do design, prima essencialmente pela portabilidade ou não tivesse sido anunciado, na altura em que foi lançado, como o portátil mais fino que a HP alguma vez criou. Estamos a falar de um computador com ecrã de 13,3 polegadas e com 32,65cm de largura e 22,6cm de altura (fechado).

São, contudo, os 12,9mm de espessura que impressionam mais, e que em algumas partes – onde não é preciso pôr entradas USB nem HDMI – chega a ser mais fino do que muitos smartphones “correntes”.

A dobradiça “elevadora” que liga o ecrã ao teclado é uma das características diferenciadoras deste ultraportátil da HP, desenhada para dar mais alguma altura em termos ergonómicos, para quando se está a escrever, e que também ajuda no processo de arrefecimento do PC.

O touchpad é bastante responsivo – em determinadas alturas até demasiado já que certas vezes, ao arrastarmos o cursor, a seleção de texto é mal interpretada ou a intenção de fazer zoom vai muito além do pretendido. Este é, contudo, um ponto de análise cujo resultado poderá depender de uma maior habituação.

E por falar em habituação, o teclado também tem uma peculiaridade que carece do mesmo: o facto da tecla Enter ser direita e não na forma de L, como é tradicional. Como resultado terá algumas frases a acabar em til, possivelmente.

Quantos ao resto da experiência com o teclado, nada a apontar. O toque é agradavelmente suave, responsivo e silencioso, tal qual como se gosta.  

A máquina dentro do Envy 13

Quando se escolhe um computador conta o design, mas também conta o interior. E muito. No Envy 13, além do ecrã de QHD+ IPS BrightView com retroiluminação WLED de 13,3 polegadas, há um processador Intel Core i5 a 2,3Gz, placa gráfica Intel HD 520, 8GB de RAM e um SSD de 256GB.

Tal traduz-se numa utilização capaz no que diz respeito a ligar e desligar o computador, a ter várias aplicações de produtividade abertas ou em lidar com múltiplas janelas de browser.

Com bons níveis de resolução, contraste e brilho, o ecrã do Envy 13 oferece uma boa visibilidade de todos os ângulos e dada a leveza do computador mostra-se numa excelente aposta para quem gosta de ter um “leitor multimédia” sempre à mão. Há apenas um senão: a bateria pode não conseguir acompanhar as intenções.

Isto porque para tanta caraterística que ajuda a pegar no computador e levá-lo facilmente para qualquer lado, a autonomia pode deixá-lo “apeado” se quiser pôr as temporadas das suas séries preferidas em dia.

Conte com cerca de quatro horas de “diversão” garantida, mas não acredite nas nove horas sugeridas pela fabricante como expoente máximo da autonomia. Tudo vai depender das exigências de utilização.

Pode conhecer as especificações técnicas ao pormenor na imagem seguinte:

O Envy será com certeza uma hipótese a considerar se estiver a pensar em adquirir um ultraportátil. Terá um computador fácil de tirar da sacola e “manusear” e rápido a cumprir com as suas funções. É verdade que pode ter na bateria um “calcanhar de Aquiles”, mas nada que não possa acontecer com outros rivais. Tem um preço aconselhável de venda de 1.199,99 euros, mas neste momento na FNAC, por exemplo, está a custar menos 100 euros – 1.099,99€.