O modelo faz parte de um conjunto de terminais da gama Aquaris E que a marca espanhola começou a fazer chegar ao mercado português no mês de junho, com ecrãs de diferentes dimensões (4, 4,5, 5 e 6 polegadas), em que alguns também se diferenciam pela resolução oferecida.
No caso do Aquaris E5, trata-se de um terminal com ecrã de cinco polegadas - tal como o nome indica -, com resolução HD 720x1280 e com tecnologia IPS, que pretende garantir a visualização sob qualquer ângulo de visão (178º) sem perda de qualidade.
Apesar de a resolução ser apenas HD - por comparação ao Full HD -, a “imagem” não desilude, embora as cores pudessem ser um pouco mais vivas. Em termos de conexão, o modelo é 3G, oferecendo ligações por Wi-Fi e Buetooth.
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No que diz respeito ao “tamanho”, o Aquaris E5 tem 142x71 x8,65 mm e pesa 134g, o que se pode considerar leve para as dimensões apresentadas. O revestimento é em plástico e, embora o modelo testado fosse de cor branca, o manuseamento diário durante o tempo de utilização não deixou quaisquer vestígios.
O telefone apresenta os botões principais de ligação e volume na lateral superior direita. Um aparte para referir que o ecrã pode ser ligado com dois toques no mesmo.
Do lado esquerdo estão dispostas as ranhuras para os dois cartões microSIM e em cima há espaço reservado às entradas para o cartão microSD e para os auscultadores.
Em baixo está colocada a porta microUSB, os altifalantes e o microfone.
Desempenho e autonomia
A interface do Aquaris E5 é bastante simples de usar, sendo que a BQ continua a não investir na personalização do Android, ou seja, a fabricante acrescenta muito pouco à plataforma móvel da Google.
O modelo traz de origem a versão mais recente do Android Kit Kat (4.4.2), o que lhe dá alguma vantagem face aos terminais que concorrem na mesma linha de valores.
A versão do sistema operativo, o processador MediaTek Quad Core Cortex A7 de 1.3GHz e a memória RAM de 1GB permitem fluidez na transição de ecrãs e aplicações e um bom desempenho em termos de navegação web, entre as várias janelas, e nos jogos.
Com a autonomia o problema é o de sempre nos smartphones: parece sempre curta para tudo o que se quer fazer e ainda mais curta dependendo do que se faça.
Umas horas a jogar, enviar mensagens, acesso às redes sociais e utilização de aplicações de messaging, a par de algumas chamadas de voz bastam para esgotar a bateria. Isto com o Wi-Fi ou o 3G sempre ligados.
Fotografia e vídeo
O Aquaris E5 tem uma câmara fotográfica principal com 13 megapixéis, auxiliada por um flash duplo e um conjunto de modos como o de deteção de movimento, de beleza de rosto e panorâmico, e opções como o HDR, foco automático e zoom digital, entre outras.
Em vídeo, a câmara grava em Full HD 1080p a 60fps, contando com a ajuda de dois microfones que gravam em stereo e incluem tecnologia eliminadora de ruído.
À frente está uma câmara de 5 megapixéis que, ao contrário da câmara principal, conta apenas com duas opções de captura de imagem: o modo normal e o modo de beleza de rosto.
Destaque para as diversas possibilidades de edição e para as várias molduras e filtros disponibilizados, opções que poderão agradar aos utilizadores mais sociais, mas não só.
O comportamento das câmaras é positivo quando há luz exterior abundante, mas com pouca luz as fotos ganham grão e é mais complicado focar.
O Aquaris E5 HD já está à venda no mercado português e custa 199,90 euros na versão de 16GB. O modelo conta com uma versão mais acessível, o Aquaris E5 de 1 GB de RAM e 8 GB de memória interna, que custa 179,90 euros. Ambos são dual SIM, tal como os restantes modelos bq.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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