Os novos iPhones já chegaram ao mercado português, estreando as vendas à meia noite de quinta feira sobretudo nas lojas online das operadoras e da própria Apple, arriscando somente a Optimus a abrir uma loja física em Lisboa apesar do temporal e da conjuntura económica que não aconselha a grandes gastos.

Mesmo assim a verdade é que a afluência acabou por ser significativa nas primeiras horas, provando que continuam a existir consumidores interessados em investir desde o primeiro momento nos novos gadgets. E provando também que a marca Apple mantém o brilho e élan habituais.

Os novos smartphones já chegaram também ao TeK, numa cortesia da Vodafone, e em poucas horas foi possível comprovar algumas das características e funcionalidade que já tinham sido antecipadas nos muitos rumores que anteciparam o lançamento e nas primeiras notícias depois do anúncio a 10 de setembro, quando se confirmou o lançamento do iPhone 5s e do iPhone 5c, um modelo que herda muitas características do anterior modelo iPhone 5.

[caption]iphone 5c e 5s[/caption]

Apesar de tudo, o modelo mais barato - mas não low cost como chegou a ser aventado pela imprensa - é o que traz mais diferenças no aspeto, embora mantenha o mesmo hardware. A diferenciação começa logo na embalagem, que é semelhante ao estilo adotado pela Apple para os iPods: embalagem minimalista transparente, onde se junta o telemóvel (com uma capa a imitar o ecrã inicial), o carregador e os auriculares.

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O próprio telemóvel abandona uma aparência mais metálica em detrimento de uma capa plástica colorida. A versão que nos "calhou" experimentar é amarela, mas há também branco, rosa, azul e verde, que podem ser combinadas com capas onde orifícios propiciam uma combinação divertida de cores. Pelo menos a Apple acha que sim.

De resto não há muito para reinventar. O ecrã Retina de 4 polegadas e o processador A6 fazem com que a experiência face ao antecessor iPhone 5 seja semelhante, sobretudo com a ajuda do upgrade do sistema operativo para o iOS.

As dimensões e tamanho mantêm-se, embora i iPhone 5c seja um pouco mais "encorpado" e arredondado, o que resulta da capa de policarboneto rígido. E mesmo quem gosta dos telemóveis de acabamento metálico poderá achar mais confortável esta nova embalagem, que é mais suave e não se torna tão fria.

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Os botões estão localizados nos mesmos locais, assim como a ranhura do cabo de alimentação/comunicação e a entrada para os auriculares. Mas os próprios botões são um pouco diferentes, abandonando o + e - do controle de volume para botões quadrados. E na base há notoriamente menos espaço para as saídas de som, o que se nota na reprodução de música, mas não muito.

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A Apple garante que a duração da bateria é de 10 horas de conversação em 3G, e de 8 horas no uso de Internet, a mesma do modelo anterior e do novo iPhone 5s, mas essa é uma questão que só se consegue validar com mais algumas horas de experiências.

A questão biométrica

Se no iPhone 5c as diferenças são sobretudo exteriores, no iPhone 5s é completamente diferente. O novo topo de gama é praticamente irmão gémeo do iPhone 5 em dimensões e peso, nos acabamentos metálicos e em todos os botões e ranhuras, exceto no botão Home, que agora acolhe a tecnologia Touch ID, o leitor de impressões digitais que é destacado como uma das principais novidades na linha de smartphones da Apple.

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Este sistema de segurança permite a cada utilizador ter um acesso único e pessoal, sem risco de ser usado com o dedo cortado como chegou a ser especulado.

O botão é constituído por várias camadas de elementos, onde um sensor deteta a estrutura do dedo, obtendo informações de alta resolução, sendo rodeado de um aro de aço que ajuda a detetar a presença do dedo, e protegido por uma película de cristal de safira que confere resistência.

A configuração da leitura da impressão digital demora o seu tempo, sendo feita por partes, e obrigando a colocar e levantar o dedo várias vezes e a fazer algumas festinhas ao próprio botão Home.

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Por dentro estão também o resto das diferenças que justificam o upgrade de preço face ao 5s. Leia-se o processador.

O novo chip A7, desenhado pela Apple, é o primeiro processador de um smartphone a suportar uma arquitetura igual à de muitos computadores e consolas, de 64 bits, e que equipa também o iPad Air e na prática significa que o telemóvel tem uma potência de processamento superior às anteriores gerações.

A Apple garante que a diferença se sente em duplicado: a performance é duas vezes superior à do A6, com a vantagem adicional de ser coadjuvado com o Coprocessador M7 para o processamento de dados do giroscópio, acelerómetro e bússola, libertando o processador principal e ajudando a poupar bateria.

Mesmo assim a Apple usa as mesmas especificações de duração de bateria que manteve para o iPhone 5c. E não tivemos tempo de comprovar a diferença.

No pouco tempo de experimentação conseguimos ainda espreitar as funcionalidades das câmaras do iPhone 5s e do 5c, ambas com um senso de 8 megapixéis e uma abertura de abertura ƒ/2,2, mas com diferença no flash, que no 5s é True Tone enquanto o 5c mantém o flash Led, com diferenças óbvias nas imagens de interiores.

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Estas são apenas as primeiras impressões de uma ainda curta experiência com os novos iPhones. Há ainda que validar o desempenho com as redes de quarta geração - os novos iPhone trazem um suporte mais alargado - e comprovar as melhorias de desempenho e bateria. Mas isso fica para outro dia.

Quem ainda não tiver lido nada sobre os preços dos novos iPhone 5s e 5c pode consultar as várias notícias que o TeK hoje já colocou online, mas vale a pena sobretudo passar pela análise dos preços dos smartphones desbloqueados e com fidelização às redes das três operadoras.

E se já tiver experimentado um - ou os dois - novos modelos, aproveite ainda a caixa de comentários para partilhar as suas próprias notas.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Fátima Caçador