A Microsoft foi mais uma vez multada por abuso de posição dominante e práticas anti concorrenciais. A nova multa decorre de um processo que se arrastava desde 2001 na Coreia do Sul, cujas autoridades de concorrência decidiram impor à Microsoft o pagamento de uma multa de 32 milhões de dólares e a obrigação de introduzir alterações mo sistema operativo Windows no prazo de seis meses.


A Microsoft afirmou já que vai recorrer da decisão, numa postura equivalente à que a empresa tem mantido em cada um dos processos de alegado abuso de concorrência de que tem sido acusada em diversos países.



A decisão da comissão da concorrência sul coreana foi comunicada hoje apesar dos acordos que a Microsoft tem vindo a realizar com alguns dos queixosos de forma a evitar o processo. A análise desta comissão surgiu na sequência de queixas de diversas empresas que alegavam estar a ser prejudicadas pelas práticas anti-concorrenciais da Microsoft.



Apesar desta decisão, a multa não é muito elevada, sendo substancialmente inferior aos 497 milhões de euros impostos pela Comissão Europeia.



Tal como no processo que decorreu na Europa, a Microsoft deverá ser obrigada a comercializar duas versões diferentes do Windows na Coreia do Sul no espaço de 180 dias. Uma das versões deverá excluir o Windows Media Player e o Windows Messenger, enquanto a outra deverá conter a possibilidade de instalação fácil desse software.



"Esta decisão vai repor a concorrência no mercado", afirmou o porta voz da Comissão da concorrência na Coreia do Sul, que adiantou ainda que servirá para impulsionar o mercado interno de software do país.

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