Em média inscrevem-se no desafio 300 pessoas e este ano o número não se vai alterar. Só não é superior por questões de logística e espaço físico, garante João Freire de Andrade, fundador do BET, a estrutura que organiza o desafio e que conta com a colaboração de 40 voluntários para montar o evento.



As candidaturas ao BET24 podem ser apresentadas em quatro categorias distintas: Challenge 2.0 (para startups já constituídas); Challenge 1.0 (empreendedores com ideias para constituir startups); social media challenge; e empreendedorismo social. A vertente do empreendedorismo social é uma novidade da edição deste ano e pretende incentivar a criação de novos projetos com impacto social. Outra novidade é a divisão do concurso em dois momentos.



O primeiro acontece no dia 11 de abril e integra um conjunto de workshops e a interação com mentores, que servem para fornecer as bases de trabalho para as semanas seguintes e ajudar os promotores a preparem as apresentações dos respetivos projetos a potenciais investidores, o que terão oportunidade de fazer na segunda fase do concurso, a 9 de maio.



A divisão do desafio em dois momentos foi uma decisão inspirada na experiência de outros eventos organizados pela BET e que vem dar espaço aos participantes para amadurecerem ideias, terem mais contactos com a equipa de mentores associada à BET e estarem mais preparados para o pitch com investidores.



Entre as inscrições já recebidas para participar nesta edição de 2015 do BET24 estão representadas cerca de 30 áreas ou sectores de atividade. A organização admite que fez um esforço para comunicar o desafio em universidades que criam patentes, procurando chamar à iniciativa projetos industriais. Considera que teve sucesso na missão, mas o domínio é dos projetos de base tecnológica e ligados à mobilidade, que estão em maior número.



A BET nasceu na escola de gestão da Católica para fomentar o empreendedorismo naquele ecossistema, mas rapidamente realinhou a rota e hoje define-se como uma estrutura orientada para a realidade universitária, numa abordagem transversal a qualquer instituição. E garante que a estratégia funcionou.



João Freire de Andrade estima que não vá muito além dos 5% o número de pedidos recebidos pela BET a partir da Católica Lisbon School. À disposição dos empreendedores a estrutura tem serviços de mentoring, apoio para encontrar investidores e uma plataforma que permite por em contacto pessoas com diferentes necessidades: procurar emprego numa startup, encontrar recursos especializados ou parceiros de negócios estão entre as principais valências.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico