O simulador será apresentado e testado durante um evento em Estocolmo, onde 50 pessoas - estudantes e especialistas em segurança - vão participar num exercício de computação forense. Em análise estará um sistema que foi alvo de ciberataque.



O objetivo dos participantes envolvidos no exercício é identificar a origem e autoria do ataque. Para desempenharem a tarefa, cada participante terá acesso a um espaço de trabalho individual no simulador, a partir do qual poderá analisar a rede afetada, recolher evidências que suportem as hipóteses que vai colocar e desenvolver um relatório final.



Durante o exercício os participantes ligam-se remotamente ao simulador instalado no Centro de Operações de Cibersegurança da Indra em Madrid, o i-CSOC, uma infraestrutura que a tecnológica levou três anos a desenvolver e que apresenta como única no mercado.



A plataforma está direcionada ao treino de forças de segurança e técnicos de serviços públicos e empresas, permitindo a "formação e instrução em técnicas e táticas de prevenção, proteção e recuperação de ciberataques", explica a Indra em comunicado.



É um sistema que centraliza informação sobre eventuais ataques e que vai disponibilizando conselhos e pistas durante o exercício, adaptando-se ao nível de cada aluno e ao contexto operacional do ambiente de trabalho. No final de cada exercício atribui uma pontuação a cada participante e aponta aspetos a melhorar.



O evento onde será lançada a tecnologia desenvolvida pela empresa espanhola é o Cibersegurança e Privacidade (CySeP), promovido pela KTH Royal Institute of Technology. Tem lugar entre os dias 27 e 30 de outubro.



Tem como principal objetivo explorar formas de transferência de tecnologias e técnicas usadas em projetos de educação e em pesquisa, para o universo das empresas e cidadãos, de forma a melhorar a segurança das organizações, melhorando a sua privacidade e integridade da sua informação.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico