Já na quinta geração, o novo iPad Air chega hoje às lojas portuguesas, em simultâneo com mais de 20 países onde hoje se inicia a comercialização do novo tablet da Apple, que mantém o formato de 10 polegadas mas consegue reduzir o peso em 200 gramas e a espessura em 20%, ganhando em desempenho com o novo processador A7.

Os últimos números a IDC mostram que o domínio da marca no mundo dos tablets está a cair, desafiado sobretudo pelo crescimento de modelos de gama baixa, com preços mais reduzidos e também ecrãs de tamanhos menores, entre as 7 e 8 polegadas. Neste campo a Apple concorre com o seu iPAd mini e o novo iPad mini Retina, que ainda não tem data para chegar às lojas.

Mas na gama de tablets de 10 polegadas a marca enfrenta também concorrência séria de fabricantes que apostaram no Android como base, mas também da plataforma da Microsoft, sobretudo através do Surface RT e do novo Nokia 2520, que chega ao mercado este mês.

Em Portugal o novo iPad está à venda nas lojas da especialidade, nos revendedores da Apple e através das operadoras Vodafone e Optimus. Os preços para a versão Wi-Fi começam nos 489 euros para o modelo de 16GB, passam para os 579 euros no modelo de 32GB, para os 669 euros no modelo de 64GB e para os 759 euros no modelo de 128GB, valores não muito diferentes dos apresentados pela concorrência.

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O TeK já passou revista às principais vantagens do iPad Air, comparando-o com o modelo anterior que agora sai de circulação. Como já antes tinha acontecido, a Apple mantém apenas à venda um modelo mais antigo como alternativa dentro do iOS, o iPad 2, que tem agora um preço mais baixo, a partir de 389 euros.

A redução de preço não é grande, e mesmo com três anos de “vida” o iPad 2 continua a custar mais do que alguns tablets de nova geração com qualidades equivalentes, o que o torna pouco aconselhável. Não valerá a pena poupar menos de uma centena de euros e estar a comprar um modelo que já é quase “histórico”…

Entre as alternativas mais em conta, dentro das gamas mais recentes de tablets com ecrãs de 10 polegadas e com qualidade de imagem e desempenho, o Surface 2 é uma das boas escolhas a fazer. O TeK já testou e gostou do desempenho do novo tablet da Microsoft, que se mostrou à altura dos desafios e cuja flexibilidade se torna apelativa para quem quer juntar o melhor do entretenimento sem sacrificar a produtividade.

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Apesar das limitações que ainda existem no sistema operativo Windows RT 8.1 à instalação de aplicações de fora da loja do Windows e à falta de suporte a software não desenhado para a plataforma, existem cada vez mais alternativas disponíveis e o número de apps está também a crescer.

O preço de 439 euros para a versão de 32 GB faz com que o novo Surface se posicione de forma competitiva face a outros tablets da concorrência, embora quem quiser "subir" para os 64 GB tenha de pagar mais 100 euros. E está ainda à venda a primeira versão do Surface RT, que agora custa 329 euros.

Uma das principais limitações na gama Surface é a falta de alternativas com ligação à rede móvel. Para já a Microsoft mantém os seus tablets apenas com ligação Wi-Fi, embora estejam prometidas mudanças nesta estratégia no próximo ano. Mas está prestes a chegar ao mercado uma nova alternativa, com o “dedo” da Nokia.

O Nokia 2520 posiciona-se precisamente para apresentar essa vantagem e explorar o interesse dos operadores em aumentar o consumo de dados. O ecrã de 10.1 polegadas e os teclados com ligação magnética fazem com que o tablet tenha muitos pontos de contacto com o Surface para além de partilharem o mesmo sistema operativo – o Windows RT 8.1.

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Ainda não está definido um preço para Portugal mas a nível internacional o valor de referência é de 499 dólares, mais 10 euros do que o iPad Air só com 16 GB e ligação apenas Wi-Fi, o que o torna muito competitivo.

No mundo Android as alternativas ao iPad Air são mais, mas as mais consistentes vêm das mãos da Samsung e da Asus, que estão também a assumir a liderança nestes segmentos, em qualidade e inovação mas também nos números de vendas.

A Samsung dá continuidade à sua linha de tablets Galaxy com o novo Galaxy Note 10.1, onde a utilização da caneta S-Pen e das aplicações que tiram partido da sua funcionalidade continua a ser um elemento diferenciador que já tinha sido destacado pelo TeK numa análise à geração anterior deste modelo.

A edição 2014 do Galaxy Note 10.1 tem um processador de quatro ou oito núcleos, ecrã de alta resolução de 2560x1600 pixéis, com uma densidade de 299 pixéis por polegada, e capacidade de armazenamento de 16, 32 e 64 GB.

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Orientado para um mercado mais exigente, o novo Transformer TF701T da Asus é um dos modelos mais flexíveis do mercado e com um preço à prova de opções de “smart shopping”. Com um SoC Tegra 4 e uma RAM de 2 GB, este convertível tem um ecrã com uma resolução nativa de 2560x1600 pixéis, IGZO-IPS, que se mantém nas 10.1 polegadas à semelhança dos modelos anteriores.

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O novo Transformer faz parte das novidades que a marca acaba de lançar no mercado português e tem um preço previsto de Chegará às lojas em breve com a versão 4.2 do Android e a partir dos 549 euros.

Entre estas opções, quais são as que lhe parecem que podem fazer sombra ao novo iPad?

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico