É isso mesmo: os mais recentes e originais smartwatches ainda conseguem surpreender-nos com algumas funcionalidades novas e diferentes do habitual. Mas também se nota que outras tendências de design e função tentam seguir o que a generalidade dos utilizadores de relógios inteligente deseja, nomeadamente a autonomia mais extensa e a vocação para o desporto.
De facto, notamos que as funcionalidades relacionadas com a monitorização da prática desportiva e atividade física são algo transversal a qualquer smartwatch atualmente disponível, sem esquecer o inevitável sensor de ritmo cardíaco, da mesma forma que são várias as otimizações que estes wearables têm sofrido pensando na otimização do consumo de energia.
Na galeria abaixo temos seis modelos que estão entre as propostas mais recentes de marcas já com créditos firmados neste segmento. São smartwatches como estes que incluem as funcionalidades mais recentes e até algumas surpresas, o que é bom para um segmento cujas vendas crescem a cada mês que passa.
Regressando ao que é efetivamente novo nos smartwatches mais recentes, como provavelmente reparou uma bateria duradoura é a promessa que mais ouvimos por parte de cada marca. Chegar a um mês de autonomia anunciada num modo tipo relógio, duas semanas em modo normal e até 22 horas com o GPS ativo, como o novo Huawei Watch GT garante conseguir fazer, é uma excelente marca.
Por outro lado, entre capacidades para acompanhar e registar cada sessão de treino ou exercício físico – desde a apresentação de mapas no ecrã até à simples contagem de passos – e eventual resistência à água ao ponto de poder serem companheiros de natação, os smartwatches são verdadeiros desportistas.
Esta tentativa de “roubar” utilizadores aos modelos tradicionalmente colocados nesse segmento, com GPS integrado, faz com que surjam funcionalidades “irreverentes” nos relógios inteligentes. É exemplo a função de deteção de quedas do novo Apple Watch Series 4, bem como a capacidade para fazer um ECG que este modelo apresenta em alguns países onde já está à venda (Portugal não é um deles…).
Notamos ainda a também já habitual diferenciação em termos de design e forma entre modelos e/ou versões desportivas e clássicas, naturalmente. Se a juntar a isso existirem várias opções de personalização ao nível da bracelete, por exemplo, as probabilidades de agradar a um número maior de utilizadores aumentam.
De resto, o “recheio”dos smartwatches vai evoluindo, lado a lado com ecrãs cada vez maiores para facilitar o uso tátil de apps e a integração total com o smartphone. Basicamente, são estas as duas utilizações principais do smartwatch, certo? Gerir a prática do desporto e alertar para o que se passa no terminal móvel… Mas como escolher o modelo certo em função do nosso perfil?
O que procurar num novo smartwatch
Acima do resto, a autonomia é um ponto a dar atenção, como já vimos. Mas também aqui temos de considerar o tipo de uso a dar ao gadget e ser “compreensivos”. Se vai usar o smartwatch como se fosse um simples relógio e deseja apenas receber notificações vindas do smartphone, a bateria poderá durar semanas, efetivamente.
Mas se o uso for mais intensivo, incluindo essas mesmas notificações derivadas do emparelhamento Bluetooth, algumas corridas com o GPS ligado, o sensor de batimento cardíaco ativo de forma permanente e interações de voz com assistentes virtuais, por exemplo, é melhor admitir que a autonomia revelar-se-á mais reduzida em qualquer modelo.
Muitos são os modelos (e marcas) que fazem questão de disponibilizar versões mais clássicas dos seus smartwatches lado a lado com versões desportivas equivalentes. Em função do tipo de uso que vai dar ao relógio inteligente, escolha bem a versão mais adequada. Mas tenha em atenção que, por vezes, ambas as versões podem incluir ou não diferentes funcionalidades (e preços).
Por outro lado, o facto de ter um smartphone Android ou iOS também determina a escolha do smartwatch, naturalmente. Não é vinculativo, mas é recomendável, já que a integração de apps, funcionalidades e comunicação em geral entre telemóvel e relógio ocorrerá de forma mais simples e fluida. Especialmente com a interface Google Wear.
Por fim, deixamos um conselho útil especialmente se vai proceder à compra de um smartwatch pela internet: tente encontrar forma de experimentar antes de confirmar a compra. Isto porque a questão do conforto é importante: são muitos os utilizadores que constatam ao fim de alguns dias de utilização que o smartwatch não “encaixa” bem no pulso em termos de estética e ergonomia, até.
E, neste ponto, a bracelete é também importante. Pulsos mais finos podem não encontrar o ajuste e conforto necessários. Analise bem todas as caraterísticas antes de escolher, bem como as funcionalidades que vai ou não utilizar. Esta análise pode poupar-lhe alguns euros.
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