Por mais dinheiro que possamos pagar mensalmente por serviços de armazenamento de ficheiros assente na “nuvem”, como o são o Dropbox e outros, há um dispositivo do género que teima em não cair em desuso, porventura por causa da extrema utilidade que ainda apresenta: o disco rígido externo portátil.

O que tem acontecido é que estes suportes físicos têm evoluído, à imagem do que acontece com qualquer equipamento tecnológico e gadget dos tempos que correm. Isso faz com que nos discos rígidos deste segmento encontremos características que condizem com os standards mais utilizados do momento, desde a tecnologia SSD até à interface USB-C, de que falamos mais à frente neste artigo.

Sim, é um facto: apesar de ainda existirem muitos modelos baseados nos discos rígidos de 2,5 polegadas mais convencionais (HDD e a 5.200 rpm), a verdade é que o SSD chegou aos discos externos portáteis para ficar. Basta recordarmos que este tipo de tecnologia de armazenamento de dados vai já nos 30 TB de capacidade e apresentam um condão especial para acelerar o funcionamento dos portáteis (ou PC) que possam contar com um componente do género.

Igualmente certo é que o disco rígido externo, mesmo não apresentando características mais inovadoras como interfaces de rede e ligação sem fios, como são os casos que compõem a galeria abaixo, é um acessório perfeitamente essencial e complementar ao portátil.

E devido à mesma tecnologia SSD, que, estando já cada vez mais presente no interior de grande parte dos portáteis, ainda faz com que a capacidade para armazenamento seja relativamente “curta”. Um portátil com um SSD com muito espaço custa mais, o que leva a que, caso tenhamos um modelo com apenas 156 GB, por exemplo, tenhamos de adquirir um disco rígido externo que nos “ajude” a guardar ficheiros, eventualmente.

Esta é uma realidade perfeitamente natural e compreensível, ainda para mais quando percebemos que estes dispositivos estão cada vez mais compactos, pequenos, leves e “personalizados” com designs mais originais e apelativos.

Melhor do que essa vantagem em termos de estrutura só mesmo a relação qualidade/capacidade/preço: em condições normais, é medida que o tempo passa a tendência é para que um disco do género seja cada vez mais “espaçoso” e barato em simultâneo. Mesmo baseando-se na “miraculosa” tecnologia SSD. E mesmo sabendo que os serviços de armazenamento na “nuvem” são a concorrência do futuro neste segmento.

À prova de futuro?

Devido à integração mais ou menos massificada da interface USB-C nos discos rígidos externos convencionais, como pode ver por vários modelos da galeria acima que incluem este tipo de ligação.

Além da facilidade de utilização trazida pela possibilidade de a ligação poder acontecer em qualquer orientação, tal como acontece com a interface Lighting da Apple, é certo que há lugar a transmissão de dados e energia, também, um pouco como acontecia com a ligação USB anterior, neste caso o Micro USB.

A maior das diferenças está, contudo, nas velocidades: como o standard do USB-C é o USB 3.1, em teoria é possível alcançar velocidades de transferências de ficheiros na ordem dos 10Gbps por segundo. Quando há suporte Thunderbolt 3, algo menos normal neste tipo de dispositivos de armazenamento de dados, esse registo pode chegar aos 40Gbps.

Seja como for, com interface USB-C ou Micro USB, o seu próximo disco rígido externo e portátil está entre as opções que lhe apresentamos na galeria acima.