Há portáteis para todos os tipos de usos e perfis de utilizador. Os modelos mais acessíveis estão menos equipados que outros ao nível dos componentes instalados e destinam-se ao normal uso de internet, produtividade e pouco mais. Têm normalmente ecrãs de 15 polegadas e o design é banal, sem apontamentos de destaque.

Depois há os portáteis bem mais equipados e mais virados para os jogos e para o multimédia. Estes são modelos que podem igualmente executar tarefas profissionais de edição de vídeo, música e fotografia, por exemplo, pois estão muito bem fornecidos de componentes como processador, memória RAM, discos rígido, placa gráfica…

A maior parte das máquinas deste segmento acabam por apresentar um aspeto visual bem mais pormenorizado e personalizado, da mesma forma que incluem “mimos” como teclado retroiluminado, resolução de ecrã elevada e altifalantes um pouco mais poderosos, entre outros elementos. Regra geral, estes são portáteis mais caros, tal como podem ser ligeiramente mais pesados e volumosos, até porque muitas vezes acabam por substituir os PC desktop num uso doméstico.

Por outro lado, há um segmento de portáteis que mais cobiça gera e que, no fundo, responde melhor ao conceito de portátil, por assim dizer. São os modelos mais leves, finos e elegantes, mesmo que por isso sacrifiquem algum poder de processamento e a possibilidade de executar tarefas mais exigentes.

Designados como ultrabooks são também os modelos mais direcionados aos profissionais que andam sempre em movimento, aos estudantes que não querem levar “peso” a mais dentro da mala quando vão para a escola, aos utilizadores que, não necessitando de desempenho por aí além, preferem pagar mais um pouco para terem o modelo mais compacto que conseguirem.

Leves, compactos e… poderosos!

No entanto, há modelos que, mesmo sendo incrivelmente leves e finos, integram componentes de topo e do mais recente que há, unindo da melhor forma o “melhor dos dois mundos”: o conceito portátil ao poderio de componentes. E estes são os portáteis que permitem fazer praticamente tudo em qualquer lado, com autonomias fantásticas, e que, consequentemente, apresentam preços mais elevados.

E as tendências atuais atentam em diferentes pontos, que são as formas que as marcas encontram de agradarem aos utilizadores e convencerem-nos a pagar um pouco mais para levarem para casa um portátil muito compacto e mais caro que o habitual.

Uma dessas tendências é o design, fator em que o luxo, por vezes, é um argumento forte. As cores menos comuns, a reduzidas espessura, a leveza, os pormenores em “peças” como as dobradiças, o teclado e a tampa fazem a diferença. Tal como a qualidade de construção e a robustez da estrutura, o que faz com que alguns modelos se baseiem em materiais como carbono, por exemplo, para precaver eventualidades.

Por sua vez, o ecrã e a respetiva resolução é outro dos argumentos mais preponderantes, sendo que as 13 polegadas são possivelmente a diagonal mais comum e o Full HD a relação mínima a considerar. Do mesmo modo, a autonomia é crucial: quem trabalha essencialmente fora do escritório e está sempre em movimento não pode dar-se ao luxo de ficar sem bateria, certo?

Também as ligações são de elevada importância, ponto em que hoje em dia é normal encontrarmos já modelos com USB-C, USB 3.0 e 4G. E o HDMI, o Wi-Fi e o Bluetooth também são presenças constantes, como seria de esperar. Pelo menos é assim que os sete portáteis realmente portáteis da galeria acima se apresentam nas prateleiras das lojas, para tentar agradar aos utilizadores mais exigentes e “movimentados”.