Sensores com mais de 20 MP, gravação de vídeo em 4K, sistema de lentes duplas, estabilização de imagem, flash duplo, zoom “híbrido”, focagem com seguimento do assunto a fotografar…
São estes alguns dos conceitos e funcionalidades com que nos deparamos sempre que surge nas lojas um novo smartphone topo de gama, sendo que estes flagships, hoje em dia, são (quase) sempre transformados em terminais “especialistas” em fotografia.
Não é por acaso. As câmaras que equipam os melhores smartphones há muito que ajudaram a colocar as câmaras digitais compactas de lado na “corrida” pelas boas fotografias do dia a dia.
E tudo porque a evolução técnica das funcionalidades e componentes das câmaras são algo que não para de alcançar novos patamares de qualidade, pois é certo que estes pontos são algo a que os utilizadores dão grande importância na hora de escolher.
Será a “culpa” das redes sociais e da crescente necessidade de não só guardar como também partilhar bons momentos? Seja como for, é também necessário dar atenção aos restantes “argumentos” do smartphone – até porque são eles que “sustentam” a câmara.
Sem um processador rápido e uma quantidade de memória RAM razoável, como pode a câmara mostrar um bom desempenho? Mas, aqui, as marcas resolvem a situação e incluem nos seus topos de gama o que de melhor há em termos de hardware.
A questão da câmara dupla
Não é mais do que a inclusão de duas lentes na câmara traseira do smartphone, sendo que se trata de uma solução que muitas marcas estão a adotar nos seus terminais topo de gama.
Sem entrar em grandes detalhes técnicos, podemos resumir o grande propósito do recurso a duas lentes, cada um com aberturas e campos de visão distintos: uma lente trata de captar a imagem como o máximo de qualidade e nitidez possível, como acontece em terminais de câmara “simples”.
Enquanto isso, a segunda lente encarrega-se de dar profundidade à cena registando informações adicionais no ficheiro. Depois a tecnologia faz o resto…
Resultado, pelo menos em teoria: mais luz na imagem captada, focagem mais rápida e eficaz, e ainda um efeito de profundidade de campo mais bem conseguido.
Depois há variações de marca para marca. É o caso do Huawei P10, que, tal como o P9 fazia, utiliza uma das lentes e o respetivo sensor monocromático para dedicar-se apenas à captação de fotos a preto e branco, atribuindo-lhes uma profundidade e uma qualidade difícil de alcançar noutras circunstâncias.
Por outro lado, o iPhone 7 Plus faz algo ligeiramente diferente com o par de lentes instalado: como que “simula” um zoom ótico, sendo que não existe aproximação física ou mecânica propriamente dita – são as lentes que se “revezam”, por assim dizer, pois apresentam diferentes aberturas.
Uma entra em ação na captação de um retrato, ao passo que a outra é utilizada automaticamente quando a registar uma paisagem. Mas estes são apenas dois exemplos, sendo que os vários fabricantes estão cada vez mais empenhados em fazer da câmara um trunfo para venderem os seus flagships.
Para ver as diferenças, fotografe à noite…
Mas tudo isto é “teoria”, passamos a expressão. O que mais conta, acredite, é a capacidade para fotografar e filmar quando as condições de luz não são as melhores.
Este é um dos pontos que mais faz a diferença entre os smartphones que alegam ter as melhores câmaras, sendo que os restantes modos automáticos, manuais e especiais que compõem a app da câmara de cada terminal também hoje se revelam importantes e diferenciadores.
Basta atentarmos no novíssimo Honor 9, recentemente mostrado em Berlim e que está a reunir atenções não só pelo preço como também pelo design. É precisamente por este smartphone que começamos a nossa galeria acima, em que damos mais atenção às capacidades fotográficas de cada terminal e menos às restantes características.
Se procura um terminal com uma câmara acima da média, sem esquecer o vídeo 4K, o seu próximo “assistente de fotografia” está aqui, certamente.
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