São talvez o género de sistema de som mais desejado para a sala de estar, além dos conjuntos 5.1 ou 7.1 físicos, por assim dizer. Mas as barras de som conseguem efetivamente ser um pouco mais baratas que estes sistemas de som, dependendo do modelo, e ainda trazem a vantagem de não ser necessário espalhar altifalantes satélite pela casa…

De facto, o design é possivelmente o aspeto mais atrativo de um sistema de som em forma de barra. Estes tendem a apresentar uma aparência simples, “polida” e com linhas directas. E isso faz com que fiquem bem em cima de qualquer móvel e junto de qualquer televisor, independentemente da dimensão do ecrã desta. Ainda para mais, dão uma certa “pinta” à sala de estar, certo? Concordamos.

Contudo, há barras e barras… O objetivo principal de qualquer barrar de som é elevar o poder e a qualidade de som do televisor, sendo que a grande maioria dos modelos consegue atingir essa meta sem grandes problemas. O resto vem a seguir e passa por proporcionar a envolvência de som que procuramos num sistema surround.

Muitas barras de som garantem apenas som estéreo, por incluírem somente dois altifalantes na sua estrutura física. Outras há que incluem um subwoofer integrado, recriando um set 2.1, sendo que este elemento é muitas vezes externo e assume a forma de um altifalante extra que também vai ter de arrumar junto da TV (muitos deles são já wireless…). E existem ainda os modelos que garantem proporcionar som surround 5.1 ou 7.1 (virtual…), utilizando até a teoria de que são as paredes da divisão da casa que vão reflectir o som e gerar a envolvência desejada.

Experimentar antes de comprar…

Estas promessas de som surround são muitas vezes transformadas em experiências de som muito agradáveis e eficazes, pelo que o conselho que deixamos neste campo é que deve de certa forma experimentar antes de decidir-se pela compra, ideia de que é válida para qualquer equipamento do género, claro.

Esta experiência vai ainda permitir analisar outros aspetos que podem ser importantes numa barra de som, como são exemplos as várias tecnologias que marcam presença nos dispositivos de som mais recentes. E estes podem efetivamente ser funcionalidades que fazem a diferença de modelo para modelo.

Um ponto a que damos alguma importância é a descodificação de som HD, desde a norma Dolby Digital até outras como o Dolby TrueHD e o DTS-HD. Se procuramos o Full HD e até o 4K na resolução de imagem, faz sentido também desejarmos a alta definição no som, até porque muitos são os conteúdos que já disponibilizam estas tecnologias.

Por outro lado, devemos procurar nestes sistemas de som características como amplificador integrado, o máximo de ligações possível (sem esquecer o HDMI e a interface ótica), comando à distância, controlos táteis, portas USB, mostradores LED… Dentro deste lote, talvez a presença de Wi-Fi e Bluetooth seja essencial, visto que uma barra de som, além de melhorar a experiência de som vinda da TV, pode muito bem servir de sistema de som central da sala de estar ou de toda a casa, até, caso inclua funcionalidades multiroom.

A possibilidade de ligação à rede sem fios e à Internet é importante caso deseje utilizar serviços de streaming de música online como o Spotify, o Amazon Music, etc. Depois, além do suporte AirPlay para ouvir música a partir do iPod ou do iPhone, o Bluetooth é igualmente indispensável sob este ponto de vista: é a forma de conseguir emparelhar qualquer equipamento móvel e ouvir com a barra de som todas as músicas que tem nesses dispositivos.

A ideia é atribuir um carácter multifacetado à barra de som que está junto da TV, visto que ela pode servir para muito mais do que dar apoio direto ao televisor. Fique a conhecer através da galeria acima algumas sugestões a ter em conta de momento, para diversos gostos e orçamentos. Há modelos que merecem mesmo atenção…