Já publicámos no TeK uma infografia que falava da importância de um logotipo para uma marca, por todas as emoções que suscita e pelo valor financeiro que é capaz de gerar.
Se é verdade que alguns logos obedecem a uma escolha criteriosa de cores e elementos, também é verdade que outros resultam de uma combinação que simplesmente agradou a quem decide.
Há por isso logos de todas as cores e feitios, havendo inclusive logos que vivem de "mascotes". É o caso do Android.
O android do Android terá sido criado em 2007 pela designer Irina Blok, que trabalhava para a Google, inspirado nos pictogramas masculinos e femininos que costumam ser colocados nas portas das casas de banho.
Tão ou mais famoso, o pássaro do Twitter foi "encontrado" no popular repositório de imagens iStockphoto, e comprado a um contribuidor de nome Simon Oxley por meros 15 dólares.
O mundo dos jogos também é propenso a mascotes, fazendo normalmente saltar as personagens dos títulos para fora do ecrã. É o caso do Sonic, que se transformou na imagem de marca da Sega ou do Super Mario, no correspondente para a Nintendo.
Neste seguimento, podemos dizer o mesmo dos populares pássaros zangados da série Angry Birds, que marcam presença por todo o lado, desde parques infantis a peças de vestuário.
Os animais parecem ser a escolha perfeita como mascotes tecnológicas, a julgar pelo número de exemplares existentes, associados a marcas e empresas do setor.
A confirmá-lo está o pinguim do Linux, o elefante do Evernote, o peixe balão do Bit.Ly o panda vermelho do Firefox e o sapo do SAPO.
A confirmá-lo está o pinguim sentado do Linux. Com o nome de Tux, entre as premissas que lhe deram origem estava que devia ser "giro, fofinho, sorridente, mas com atitude".
A escolha que serve de mascote à aplicação de apontamentos Evernote não é difícil de explicar, não fosse o elefante um animal de memória alargada. Outra mascote entre as mais fáceis de justificar está o peixe balão do serviço encurtador de URLs Bit.Ly.
Em fase final de listagem, fica a raposa que afinal é um panda vermelho (ou vice-versa) do Firefox - que ao início se chegou a chamar Firebird, mas a escolha da Mozzila acabou por pender para a rapidez do animal de quatro patas.
Para terminar não podíamos deixar de mencionar o SAPO, também com uma escolha fácil de perceber, não fosse a sigla resultante de Servidor de Apontadores Portugueses formar o nome do dito animal.
Nota de redação: O artigo foi originalmente publicado em março.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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