São vários os rankings que ao longo do ano vão surgindo, classificando empresas, marcas e pessoas em função de determinados critérios. Assim acontece com o Great Place to Work Institute com as suas listas anuais, que pretendem dar a conhecer as melhores organizações para trabalhar, do mundo, de uma região do mundo ou de um país em específico - como acontece para Portugal.

Independentemente da lista em causa, os critérios do GPTW para avaliar as empresas que se inscrevem para concorrerem a um lugar do top são os mesmos: questionar os colaboradores sobre o nível de confiança e a qualidade das relações existentes entre os seus pares e os seus líderes.

As organizações são selecionadas com base nas respostas dadas a dois questionários, um dirigido aos colaboradores e outro, com informação adicional, dirigido à gestão.

O instituto leva a cabo este estudo em mais de 40 países, incluindo os Estados Unidos, todos os Estados-membros da União Europeia, a Argentina, o Brasil, o México, a Índia e o Japão, entre outros.

Os mais recentes resultados são globais, dizendo respeito às 25 melhores multinacionais para trabalhar, um argumento onde a área das TIC parece "dar cartas".

O ranking é liderado pela Microsoft, que partilha o pódio com mais duas tecnológicas: o SAS, em segundo lugar, e a NetApp em terceiro.

A presença das empresas ligadas ao setor das TIC continua com a gigante da Internet Google na quarta posição. O domínio interrompe-se apenas por um lugar, para a Cisco surgir em sexto, mas depois só é recuperado na 14ª posição, pelas mãos da número um dos processadores Intel.

A Telefónica mostra ser um lugar de excelência para trabalhar a nível mundial, arrecadando o 17º lugar. Cabe à consultora Accenture encerrar o ciclo de influência das empresas ligadas às tecnologias no ranking das 25 melhores multinacionais para trabalhar do mundo.

Conheça algumas das práticas que marcam a diferença nestes locais de trabalho:

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A Microsoft, no Canadá, encoraja à realização de trabalho voluntário, uma medida apreciada pelos colaboradores, que aproveitam as 40 horas remuneradas por ano, oferecidas pela empresa, para se associarem às suas iniciativas de voluntariado preferidas, seja ajudar a construir um orfanato ou distribuir sopa pelos mais necessitados.

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Na sede do SAS Institute, na Carolina do Norte, nos EUA, trabalhadores normalmente colocados em regime de outsourcing, para serviços como jardinagem, na área da saúde ou da alimentação, são contratados como colaboradores internos. Desta forma, todos os funcionários integram a "Comunidade SAS", partilhando os mesmos benefícios e contrapartidas.

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Tom Mendonza, vice-presidente da NetApp, faz cerca de 30 minutos semanais de chamadas de agradecimento aos funcionários que se tenham destacado naquele período de tempo, independentemente do cargo ocupado. Uma rotina mantida há 17 anos.

Consulte a lista completa de empresas no documento disponibilizado a partir do site do Great Place to Work Institute, que integra vários dados sobre cada uma das organizações destacadas.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico