Em 1995 a Microsoft dispôs-se a investir 300 milhões de dólares na campanha de marketing que daria a conhecer e a “fazer apetecer” o seu novo sistema operativo.

Só 20 milhões destinaram-se a adquirir os direitos de autor da música Start Me Up dos Rolling Stones, que acompanhava o anúncio, naquilo que era uma clara referência ao popular “botão de início” que seria estreado com o novo sistema.

A campanha fez efeito, ao ponto de se formarem filas comparáveis às que hoje surgem à porta das lojas ds Apple de cada vez que um iPhone é lançado, e nas primeiras cinco semanas após o lançamento o Windows 95 já somava mais de sete milhões de cópias vendidas.

Estávamos na era dos fax/modems, do correio eletrónico, do novo mundo online, dos jogos multimédia e do software educativo, e o novo sistema operativo trazia várias novidades destinadas a aproximar a informática do público em geral.

Além do popular botão “Iniciar” - cujo desaparecimento com o Windows 8 tanta polémica causou até que fosse recuperado – o Windows 95 trazia pela primeira vez o respetivo menu Iniciar, a barra de tarefas e os botões minimizar, maximizar e fechar em todas as janelas.

Antes do seu lançamento, os anteriores sistemas operativos Windows e MS‑DOS eram executados em aproximadamente 80% dos PCs a nível mundial. O Windows 95 consistia na atualização desses sistemas operativos, nomeadamente do Windows 3.1 e do Windows NTm, e marcaria o fim da lenta e “traumática” migração dos sistemas de 16 bits para os de 32 bits.

 Para executar o novo sistema operativo era necessário um PC com um processador 386DX ou superior (486 recomendado) e pelo menos 4 MB de memória RAM (8 MB de memória RAM recomendados). Estavam disponíveis versões de atualização tanto em disquetes como em CD-ROM. Foi disponibilizado em 12 idiomas, entre eles, pela primeira vez em português, logo de início.

O Windows 95, que teve como sucessor o Windows 98, terminou a sua história como tal em 2001, com a sua descontinuação, mas sem dúvida que é um marco na memória tecnológica mundial.