A HTC é já considerada um dos maiores fabricantes mundiais de telemóveis, com a produção de marca própria claramente centrada no universo Windows Mobile, onde se destaca pela utilização dos interfaces proprietários TouchFLO e TouchFLO 3D.
Tanto a versão original do interface por toque TouchFLO, bem como a mais recente versão TouchFLO 3D, dão bem conta da meticulosidade deste fabricante, que, ao contrário dos seus concorrentes, soube responder, com as ferramentas de que dispunha na altura, ao desafio do iPhone, adequando o sistema operativo Windows Mobile à utilização directa com os dedos, indo além da solução incompleta do suporte do hardware e criando uma camada aplicacional adequada, com menus e gráficos próprios.
Embora o software proprietário aplicado sobre o Windows Mobile seja um dos pontos diferenciadores da HTC, a fabricante taiwanesa destaca-se principalmente pelo hardware que produz, que, tal como mostrou recentemente, não se encontra necessariamente preso ao software móvel.
O HTC G1, oficialmente apresentado em Setembro, marca um ponto de viragem, não só para a empresa - já que se trata do primeiro terminal HTC fora da oferta Windows -, mas, igualmente, para o mundo das comunicações móveis em geral, com a estreia do sistema operativo Android, desenvolvido pela Google em parceria com um rol extenso de fabricantes, operadoras e outros agentes da indústria.
Apesar do seu crescimento, a HTC mantém, todavia, uma ligação ao seu próprio passado empresarial de fabricante ODM, desenhando e produzindo terminais insuspeitos para os maiores rivais da sua própria marca, como o Sony Ericsson Xperia X1 ou o Palm Treo Pro.
HTC G1
O HTC G1 é um dos mais aguardados terminais do ano, senão o mais aguardado, já que representa uma mudança de foco clara e histórica: o último passo na transição dos conteúdos do desktop para a nuvem e finalmente, em mobilidade total, finalmente acessíveis através de uma rede ubíqua.
A nível de software, o G1 denota a sua influência Google, integrando a maior parte dos serviços do gigante de conteúdos, com uma suite PIM baseada nos serviços GMail, para o email móvel PUSH, contactos e conversação e Google Calendar, para gestão do calendário, oferecendo, igualmente, os serviços YouTube, Google Maps, acesso directo à loja de MP3 da Amazon e um canal de distribuição de aplicações dedicado, o AndroidMarket, semelhante à App Store do iPhone.
Em termos de hardware poderemos encontrar um ecrã de toque capacitivo, com 81mm de diagonal e resolução de 480 por 320 pixéis, câmara de 3 Megapixéis e um teclado QWERTY de cinco filas de teclas. As comunicações estão asseguradas por um componente celular HSUPA, Wi-Fi e Bluetooth.
O G1 é, todavia, um claro primeiro esforço, com lacunas de design que incluem a ausência de uma ficha integrada de 3,5mm para auscultadores vulgares ou a memória interna de apenas 1GB, expansível através de cartão de memória.
O HTC G1 não tem data prevista de lançamento nem preços anunciados para Portugal.
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