A mobilidade está na ordem do dia. Computadores portáteis, netboooks, tablets ou smartphones que procuram substituí-los quando estamos (mesmo) em andamento são alguns dos exemplos que primeiro vêm à cabeça, mas não são apenas estes os objetos que gostamos de ter à mão quando saímos do escritório mas não podemos dar por encerrado o dia de trabalho. Ou mesmo em lazer.

Telefones, Leitores portáteis de toda a espécie, projetores, num mundo em que até os televisores tiveram o seu espaço são alguns dos exemplos de equipamentos que marcaram o nosso "imaginário" em matéria de portabilidade. Talvez menos imediato, mas não menos útil será também o papel das impressoras neste campo.

Os acessórios que nos habituámos a colocar no armário junto ao computador de secretária estão cada vez mais pequenos, leves e compactos, apesar de todas as funcionalidades que lhes têm sido acrescentadas. E também estão prontos para acompanhar os utilizadores que não estão dispostos a parar, nem na altura de imprimir.

À parte de todas as soluções dotadas de ligação à Internet que permitem mandar imprimir à distância nos dispositivos que temos em casa, ou usar outros dispositivos num local para imprimir documentos guardados nos equipamentos que temos connosco, hoje selecionamos apenas impressoras verdadeiramente portáteis, dotadas da sua própria bateria e que possamos transportar para onde formos.

Um dos exemplos mais populares nesta classe será porventura a Canon Pixma iP100, um modelo vocacionado tanto para a impressão de documentos como de fotografias - como faria prever o selo da fabricante.

[caption][/caption]

Com uma (alta) resolução de 9600 x 2400 dpi, o dispositivo, que pesa 2 Kg, permite imprimir fotografias a cores em 50 segundos, garante a marca, e vem equipado com uma bateria recarregável de lítio (LK-62) - cuja autonomia a fabricante não especifica. Conta ainda com ligação Bluetooth e está à venda em Portugal por preços a partir dos 350 euros.

Lançamento mais recente - do qual já falámos no TeK e quem tem chegada ao mercado nacional agendada apenas para julho - é a proposta da HP nesta matéria, que às funcionalidades de impressão acrescenta agora as de digitalização e fotocópia.

[caption][/caption]

Embora se trate de um equipamento pensado para o segmento empresarial, não deixará mal visto qualquer utilizador que sinta uma necessidade mais premente que o habitual de se dotar de um multifunções portátil.

[caption][/caption]

Neste caso, fica a garantia de que com uma recarga de bateria consegue imprimir 500 páginas e… de que estará, provavelmente, a usar a mesma impressora a que recorre a GNR quando lhe passa multas em operações STOP. Vai custar 429 euros. Querendo pagar menos, vale a pena ponderar a sua antecessora, 100 Mobile (que apenas imprime) e é comercializada por valores que rondam os 250 euros.

Outra das marcas que vem assegurando presença no segmento das impressoras portáteis é a Brother, entre outras, com a série PocketJet - que também já se chamou Pentax PocketJet. Hoje optamos por destacar a PocketJet 6 Plus.

Trata-se de um equipamento ultra compacto e leve, que não pesa mais de 520 gramas, e dispensa custos com toners ou tinteiros, recorrendo antes a um papel (A4) térmico especial para a impressão.

[caption]Nome da imagem[/caption]

A máquina, que assegura uma resolução de 300 x 300 dpi é fornecido com uma bateria lítio, suficiente para imprimir até 100 páginas com uma recarga, e um adaptador que permite recarregar o dispositivo através de ligação ao isqueiro do carro.

Embora a marca seja comercializada em território especial, não a encontramos à venda em nenhuma das lojas que tradicionalmente disponibilizam estes equipamentos em Portugal. Existe porém a possibilidade de solicitar o envio ou mais esclarecimentos a partir do site oficial da marca - onde os preços recomendados para os modelos desta série variam entre os 488 e os 642 euros.

Estas são algumas soluções que garantem a portabilidade através de baterias integradas próprias, que permitem a sua utilização mesmo em locais onde não chega a corrente elétrica. A quem conheça mais equipamentos do género, à venda em lojas nacionais, deixamos, como de costume, aberta a caixa de comentários.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes