A Motorola passou de uma das principais fabricantes de telemóveis do mundo ao quase anonimato neste campo, até que em 2011 a Google anunciou a compra da unidade de telemóveis da empresa.
Passados dois anos com muitos rumores pelo meio, surge o primeiro fruto desta união, que é ao mesmo tempo o primeiro telemóvel realmente fabricado pela Google: o Moto X.
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O modelo foi apresentado esta quinta-feira ao final do dia, numa conferência de imprensa em que não foi permitido transmitir o evento em direto nem usar Google Glass.
A apresentação confirmou algumas caraterísticas anteriormente comentadas, como o ecrã AMOLED de 4,7 polegadas com uma resolução de 720x1280, o processador Qualcomm Snapdragon S4 Pro de dois núcleos a 1,7Ghz. A bateria de 2.200 mAh, que permite até 13 horas de conversação.
Em termos de memória, o Moto X tem 2 GB de RAM para oferecer e 16 GB ou 32 GB de capacidade de armazenamento.
O telefone apresenta ainda um sensor fotográfico na parte de trás de 10 megapixéis e uma câmara frontal de 2 megapixéis. A versão do Android é a 4.2.2 – e não a mais recente, a 4.3, como seria de esperar.
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Nas funcionalidades, o destaque vai para os comandos de voz Okay Google Now, sendo que um dos motes da campanha de lançamento destaca precisamente o facto de o Moto X não necessitar de ser “tocado”.
Neste sentido, vai um outro sistema que permite ativar o ecrã, e também a câmara “abanando” o aparelho, como poderá ver no vídeo seguinte.
Também há uma outra novidade relacionada com a câmara, que integra uma tecnologia que, em teoria, capta até mais 75% de luz que outros sensores, para melhorar a qualidade das fotos.
A grande aposta de diferenciação do novo smartphone passa, contudo, pelo nível de personalização oferecido aos seus utilizadores. Ao dispor estão várias opções diferentes, resultantes da combinação entre o branco e o preto para a tampa frontal e uma palete de 18 tons e “texturas” – como a madeira, prevista para breve – para a parte de trás.
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Além disso, os utilizadores podem escolher a cor dos botões laterais e do aro que rodeia a câmara e a cor dos headphones, assim como gravar a sua assinatura na capa traseira – tal como permitido pela Apple.
As opções de personalização também abrangem a frase de boas-vindas mostrada quando se inicia o telefone ou os wallpapers a incluir de origem.
Tudo isto se faz a partir do site Motomaker, que poderá ver em funcionamento no vídeo apresentado abaixo.
Uma possível má notícia é que o Moto X ontem apresentado só vai estar disponível para os Estados Unidos, América Latina e Canadá, mas a empresa gerida por Eric Schmidt garantiu que este será apenas o primeiro modelo lançado sob a sua marca.
Adiantou-se, inclusive, que está planeado para breve o lançamento de um smartphone mais barato que terá como target mercados diferentes.
O Moto X vai começar a ser vendido no final deste mês e, no mercado norte-americano custa 199 dólares (16GB), com contratos de fidelização ao operador de dois anos associados
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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