Além de “inteligentes”, os televisores que hoje encontra em destaque em qualquer loja da especialidade são finos, elegantes, “grandes” e com ecrãs com resolução… Ultra HD. Sim, a norma Full HD, apesar de ser ainda a que está na maioria dos lares portugueses, parece já ser coisa do passado. E porquê? Porque o 4k chegou para ficar.
A questão está, contudo, em tentar perceber o que nos traz a resolução Ultra HD que o Full HD não consiga já fazer, numa altura em que a alta definição é já um “posto” na hora de comprar um televisor ou qualquer equipamento com ecrã, seja este tátil ou não. Os smartphones são um bom exemplo de um dispositivo que até há bem pouco tempo não tinha no Full HD um requisito importante aos olhos do utilizador e que agora é essencial, de certa forma.
Então, resumindo, é tudo uma questão de resolução de imagem, ou melhor, é a quantidade de pixéis que surge no ecrã em simultâneo que mais importa. Passamos a explicar, sem entrar em detalhes técnicos: o Full HD 1.080p baseia-se na resolução de 1.920 x 1.080 pixéis, que mostra no ecrã 1.920 linhas na vertical e 1.080 na horizontal.
O cruzamento destas linhas corresponde ao número de pixéis que pode aparecer no ecrã a cada momento. Depois, dependendo da dimensão da diagonal do ecrã, a nitidez é mais ou menos elevada, sendo medida em pixéis por polegada.
As maravilhas do 4k
Ora, no Ultra HD 4k, a resolução é de 3.840 x 2.160, exatamente o dobro em relação ao Full HD e no que diz respeito a pixéis apresentados no ecrã, seja este de 32 ou 55 polegadas, por exemplo. Pense assim, para ter noção da nitidez e definição que pode ser obtida: um painel Full HD iria ocupar apenas ¼ de um painel Ultra HD que equipa o televisor instaladoa na sua sala de estar…
Especialistas de várias marcas afirmam que basta estar a uma distância de 1,9 a 2,7 metros da televisão para que sejam notórias as diferenças entre o Full HD e o Ultra HD, principalmente em ecrãs acima de 55 polegadas. E, se reparar com atenção, esta e outras dimensões “avantajadas” são as que mais encontramos nas lojas de momento associadas ao 4k, sendo raro encontrar esta resolução nos modelos com diagonais de ecrã mais reduzidas.
Mas… e os conteúdos 4k?
Exato. De que vale ter um ecrã Ultra HD se a maior parte dos conteúdos a que temos acesso são fornecidos em Full HD. Estamos a falar das normais transmissões dos canais de TV, regra-geral em Full HD, e dos videojogos “saídos” das consolas convencionais, por exemplo – as máquinas do momento libertam imagens em Full HD e a maioria dos jogos convencionais até estão em 720p.
No entanto, esta é uma realidade que está a mudar, daí o recente boom do Ultra HD. Consolas lançadas recentemente (com a Xbox One S e a PS4 Pro), além da tecnologia HDR, disponibilizam jogos e vídeos em 4k, pelo menos estão preparadas para essa norma. Por outro lado, as operadoras de TV da nossa “praça” começam já a fazer experiências com canais e conteúdos 4k, até porque têm de acompanhar o que as marcas de TV vão disponibilizando nos modelos mais recentes.
No fundo, esta é a tendência de imagem do momento e será sempre difícil de contrariar. Apesar dos preços elevados, é esta a norma a considerar, caso seja possível. Claro que o Full HD continua a ser a resolução de ecrã mais amiga da carteira quando a escolher um televisor. Mas basta relembrarmos o que aconteceu há uns anos: os ecrãs 720p eram o mais barato (e procurado) devido ao preço mais reduzido, mas o despontar do HD fez com que o Full HD se tornasse standard rapidamente. Neste caso, acreditamos que a “transição” será ainda mais rápida…
Atenção ao resto!
Não se esqueça, contudo, que há muitos mais especificações que deve ter em atenção no momento de escolher um televisor. Além da resolução e da dimensão do ecrã, dê importância aos níveis de contraste, à taxa de atualização do ecrã, às ligações (o Wi-Fi é fundamental!), à capacidade para lidar com apps e serviços adicionais e ao design, claro. Quando à “moda” dos ecrãs curvos, a questão não está apenas relacionada com o gosto pessoal de cada utilizador, visto que estas opções trazem realmente vantagens ao nível dos ângulos de visão – e têm muita “pinta”!
Mas chega de “conversa”. Fique a conhecer cinco modelos com resolução 4k (e disponíveis em vários tamanhos de ecrã) e que qualquer fã de jogos e filmes gostaria de ter em casa, já que se trata de modelos topo de gama e com o leque de especificações perfeitamente composto.
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